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Jornalistas denunciam campanha midiática contra Síria

A União de Jornalistas Sírios (UPS) denunciou as falsificações e manipulações de fatos que os veículos al-Jazeera e al-Arabiya estão fazendo na cobertura dos acontecimentos no país, demonstrando seu envolvimento na campanha política contra a Síria.

Em uma declaração feita nesta segunda (6) à imprensa, a organização condena a propagação de informações infundadas para esquentar os ânimos e influenciar a opinião pública durante as sessões do Conselho de Segurança da ONU (CSONU). Essas deturpações jornalísticas influenciam a opinião pública contra o governo e as forças armadas sírias.

A UPS exortou os meios árabes e internacionais a verificarem as informações antes de transmiti-las e adverte que a al-Jazeera e a al-Arabiya "abandonaram toda moral e princípios jornalísticos".

Antes do debate final e da votação no CSONU, al-Jazeera e al-Arabiya disseram que o Exército sírio estava bombardeando bairros e moradias civis na cidade de Homs, localizada a 140 quilômetros ao norte desta capital.

Depoimentos de residentes na zona asseguram que foram grupos de desconhecidos armados que desataram o caos e o terror ao atacarem cidadãos e edificações a esmo em três comunidades dessa cidade.

Durante os debates no CSONU, o embaixador sírio questionou: “que governo ordenaria estas ações de violência contra os cidadãos num momento em que os principais representantes do mundo estão reunidos para definir uma resolução relevante para o futuro de seu país”?

A UPS repudia essas "práticas irresponsáveis" que comprometem a missão do bom jornalismo, e instou os meios a não complicarem a situação nem servirem à implementação do esquema ocidental de impor o denominado Projeto do Novo Oriente Médio, que saiu à luz durante a agressão de Israel contra o Líbano em 2006.

Fonte: Prensa Latina