Professores falam em “resistir pacificamente” à desocupação da AL
Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (20), os professores estaduais decidiram que irão resistir à ação de retirada dos colegoas que ocupam as dependências da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), determinada ontem pela justiça e marcada para acontecer às 14h de hoje. De acordo com a decisão judicial, se não houver uma saída espontânea por parte dos grevistas, será utilizada força policial.
Publicado 20/07/2012 12:46 | Editado 04/03/2020 16:18
Procurada no final da manhã, a vice-coordenadora da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado), Marilene Betros, afirmou que a categoria decidiu pela resistência depois de avaliar que a Assembleia se tornou um dos símbolos do movimento, pois está ocupada desde o início da paralisação, em abril.
No entanto, diferente do que estão noticiando alguns veículos de comunicação, Marilene afirmou que a resistência será “pacífica”. Na declaração, a sindicalista leva a entender que os professores acampados não enfrentarão a polícia e que deverão desocupar o prédio sem confusão. Resistir, para ela, seria não sair espontaneamente, como prevê o documento judicial. Ela ainda salientou que a saída não deve mudar em nada os rumos do movimento e que a greve, que completa 101 dias nesta sexta-feira, continua de qualquer maneira.
O pedido de reintegração de posse foi feito à justiça pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, sob alegação de que a presença dos manifestantes estava alterando a rotina da Casa. (Leia Mais)
De Salvador,
Erikson Walla