Um sábado qualquer: o buteco dos deuses
O humor de Buteco dos deuses (e do livro anterior, Um sábado qualquer, de 2011) é herdeiro direto da ironia, irreverência e total falta de cerimônia de Henfil. Com uma diferença (se for uma diferença…): enquanto Henfil falava sobretudo pela voz do Fradinho e do Cumprido, Carlos Ruas – criador do portal Um sábado qualquer – fala diretamente pela voz de Deus.
Por José Carlos Ruy
Publicado 17/08/2012 16:48

A tira começou a ser veiculada pelo blog homônimo em 2003 e logo virou cult de agnósticos, ateus e mesmo crentes de mente arejada. Alcançou mais de 50 mil acessos por dia!
Deus, personagem principal de Um sábado qualquer, dialoga com suas criações (Adão e Eva), debate com cientistas (principalmente Darwin, que vê como um concorrente na criação), faz rascunhos e mais rascunhos, brinca com os planetas e com os homens, disputa com Luciraldo (Luci para os íntimos)… A tirinha evoluiu, depois, para o Buteco dos deuses, rm vujo balcão se reúnem para uma cerveja – e para discussões de botequim – a turma toda: Deus, Zeus, Rá, Odin, Oxalá, Ganesh, Buda, o Deus Maia e o novato Google, que compõe o livro recém lançado na 22ªBienal Internacional do Livro de São Paulo. Vale a pena conferir!
Serviço
Carlos Ruas. Buteco dos deuses. Campinas, Verus Editora, 2012
Carlos Ruas. Um Sábado Qualquer. São Paulo, Devir Livraria, 2011
