ONU faz 67 anos em meio à instabilidade mundial

Sessenta e sete anos após a fundação das Nações Unidas, o mundo atravessa um período de profunda instabilidade, transição e transformação, advertiu nesta terça (23) o próprio secretário-geral do organismo internacional, Ban Ki-moon.

bombardeio síria

"A insegurança, a desigualdade e a intolerância estão-se estendendo. Tudo isso está pondo a prova às instituições mundiais e nacionais", alertou em uma mensagem que marca mais um aniversário da ONU, nesta quarta.

Diante dessa realidade, o máximo responsável pela organização chamou a "estar à altura" nas atividades da ONU relacionadas com a paz, o desenvolvimento, os direitos humanos, o estado de direito e o empoderamento das mulheres e os jovens.

Ban Ki-moon considerou "que se registraram progressos em matéria de redução da pobreza extrema e os processos de transições democráticas em marcha em numerosos países".

Não obstante, chamou a intensificar os esforços para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, lançados em 2000 para serem cumpridos em 2015 e convocou a elaborar um programa de desenvolvimento "audaz e prático" para depois desse último ano.

Ele indicou que a ONU não é um simples lugar de reunião para os diplomatas, mas que seu pessoal está encarregado de manter a paz, distribuir medicamentos, ajudar aos refugiados e contribuir a que se faça justiça.

Nenhum governante, país ou instituição pode fazer tudo por si só, mas cada um de nós, à sua própria maneira, pode fazer algo, concluiu, ao defender a reafirmação do compromisso individual e coletivo de fazer realidade os ideais da Carta da ONU.

A Organização de Nações Unidas foi criada em 24 de outubro de 1945 por 51 Estados na cidade norte-americana de San Francisco e suas metas essenciais são preservar a paz e a segurança, impulsionar o desenvolvimento econômico e social e defender os direitos humanos.

Pela América Latina, os fundadores foram Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Fonte: Prensa Latina