Argentina: Solução será pelo diálogo, diz ministro sobre greve
Em resposta à greve realizada nesta terça-feira (20) em Buenos Aires, Argentina, a presidenta Cristina Kirchner pediu “uma grande responsabilidade na defesa do projeto político que gerou mais de 5,5 milhões de postos de trabalho”.
Publicado 22/11/2012 17:30

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O ministro do Trabalho, Carlos Tomada, afirmou que “a totalidade de trabalhadores representados, se absolutamente todos tivessem parado, não representaria 25% dos trabalhadores”. “Não se governa por nove anos sem escutar e sem diálogo, assim que, como sempre, as soluções vão terminar chegando pela via do diálogo”, concluiu Tomada, criticando a pouca vontade real de dialogar dos sindicatos opositores.
“Houve mais de 300 piquetes em todo o país”, destacou o presidente da CTA, Pablo Micheli, destacando a estratégia realizada junto com a CGT para garantir a greve. “Estou feliz porque hoje tivemos trabalhadores na rua reclamando”, afirmou. Entre os aliados que se mobilizaram estava parte da esquerda, como o Partido Obrero, a Corrente Classista e Combativa e o Partido dos Trabalhadores Socialistas.
O presidente da CGT, Hugo Moyano, disse que “se o governo não der respostas, as medidas serão incrementadas”. E ressaltou que “agora é tempo de realizar uma avaliação desta jornada de protesto e esperar, porque o governo tem a resposta”.
Da Redação do Vermelho,
com agências