Exploração da Bacia de Tucano depende de aval da presidenta Dilma
O ano de 2013 tem início com uma notícia ruim para a região de Tucano, no Semiárido da Bahia. A 8ª Rodada de Licitações da ANP (Agência Nacional de Petróleo), que autorizaria a exploração da Bacia de Tucano, foi cancelada. Os contratos de exploração dos blocos terrestres arrematados na 8ª Rodada, situados na região de Tucano, foram licitados em 2008 e estavam suspensos aguardando a aprovação do Marco Referencial do Pré Sal.
Publicado 04/01/2013 18:38 | Editado 04/03/2020 16:17
Na última semana de dezembro de 2012, o Conselho Nacional de Políticas Energéticas anunciou o cancelamento. Com a notícia, as empresas vencedoras não poderão assinar os contratos e estarão impedidas de iniciar as atividades exploratórias. A decisão ainda depende do aval da presidenta Dilma Roussef, que poderá acatar ou não.
Coordenados pelo deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), os deputados da bancada da Bahia realizam um movimento para sensibilizar a presidenta, com o intuito de que ela autorize a exploração. No dia 4 de dezembro, os deputados estiveram com a ministra de Relações Institucionais, Ildeli Salvatti, e no dia 18, se reuniram com o ministro Edilson Lobão, das Minas e Energia, para tratar do caso. A intenção dos deputados baianos é evitar o cancelamento da Rodada.
Para Daniel Almeida, a retomada das explorações na Bacia de Tucano, servirá como vetor de desenvolvimento dos municípios da região. “Além do mais, é uma alternativa ao desemprego que assola a região”. Ainda de acordo com o deputado, a liberação da atividade de exploração das bacias terrestres impactará na economia de pelo menos 28 municípios, entre eles Tucano, Euclides da Cunha, Ribeira do Pombal e Cícero Dantas.
De Salvador,
Ana Emília Ribeiro
Com informações Ascom Daniel Almeida