Honduras: funcionários públicos denunciam ameaças de morte
Novos casos de ameaças de morte contra funcionários públicos de prefeituras municipais foram relatados nesta sexta-feira (8) pela imprensa hondurenha.
Publicado 08/02/2013 12:48

A página na internet proceso.hn publicou que o funcionário do município de San Pedro Sula, Aníbal Kelly, da câmara da cidade denunciou que oito de seus colegas estão ameaçados de morte.
São ameaças sérias de morte, um colega até foi seguido, relatou Nelly a diferentes meios de imprensa e afirmou que são servidores públicos que estão trabalhando para recuperar as finanças públicas da cidade.
Explicou que essas pessoas tomaram algumas decisões que, ao que parece, geraram reações de certos grupos que se sentem incomodados.
Na semana anterior o vice-prefeito da Ceiba foi assassinado, assim como o chefe de compras do El Progresso, lembrou esse jornal que reflete a preocupação pela violência cometida conta diversas câmaras municipais.
No último dia 21 de janeiro, o prefeito municipal de Porto Cortês, Allan Ramos, denunciou que colegas de diferentes regiões hondurenhas estavam sendo ameaçados de morte, conforme publicado no jornal Processo.
Há um mês, o prefeito de Esquías, Comayagua, Wenrris Edelis Hernández, morreu violentamente em um confuso tiroteio no qual morreram três outras pessoas, entre elas o pai do chefe da câmara.
Pouco antes, no dia 4 de dezembro, foi assassinado o prefeito do município de Dores, departamento de Ocotepeque, Manuel Guzmán, e no mês de novembro mataram baleado o pré-candidato liberal pela prefeitura de Jutiapa, Atlántida, Rony René Rivera Rodríguez.
Isto ocorreu poucos dias após o assassinato do pré-candidato à câmara de Morazán, Yoro, Edgardo Adalid Motiño.
No ano passado também mataram a tiros o prefeito de Labor, Ocotepeque, Victor Hugo Ramírez, e Gemán Padilla Munguía, ex-prefeito do município de Santa María do Real, Olancho, lembrou o jornal Processo.
Fonte: Prensa Latina