Autoridades libanesas prendem suspeitos de ataques terroristas

O número de mortos é o maior no Líbano desde um ataque massivo no centro de Beirute, também com um carro-bomba, que matou 23 pessoas em 14 de fevereiro de 2005. Entre eles estava o ex-primeiro-ministro Rafik Hariri.

“Ao menos 27 pessoas morreram e outras 336 ficaram feridas pela explosão do carro-bomba, no bairro de Roueiss, nesta quinta (15)”, informou o escritório do ministro da Saúde, Hassan Khalil.

Um relatório anterior, publicado na sexta-feira (16), havia informado que 22 pessoas morreram com explosivos detonados em um carro na área densamente povoada de Dahiyeh, de maioria xiita, no subúrbio de Beirute. Depois disso, mais corpos foram encontrados e outras pessoas morreram devido aos ferimentos.

De acordo com a Agência de Notícias Nacional Libanesa, os suspeitos detidos são acusados de pertencer à rede que tem instalado bombas em carros em todo o país. Ainda não se sabe se os quatro estão envolvidos na explosão da passada quinta-feira.

Neste sábado (17), as forças de segurança do Líbano encontraram um carro com várias caixas de explosivos estacionado na cidade de Naameh. Os oficiais cercaram o local e averiguaram que os explosivos não estavam preparados para a detonação.

Os subúrbios de Beirute têm testemunhado uma intensificação de ataques violentos nos meses recentes. Em 9 de julho, às vésperas do mês sagrado para o Islã, Ramadã, a explosão de um carro-bomba feriu ao menos 53 pessoas em Bir Abed. Um grupo rebelde que atua na Síria chamado de Brigada das Forças Especiais 313 reivindicou a responsabilidade pela explosão.

A influência da política síria na política interna do Líbano vem sendo ressaltada como um grave fator de preocupação pelo governo libanês, que é mantido através de acordos frágeis e em reformulação entre diferentes alianças políticas e grupos religiosos historicamente.

Com informaões do portal Al-Akhbar,
Da redação do Vermelho