Greves de médicos e professores darão tom da eleição em Honduras

A menos de 15 dias para as eleições gerais em Honduras, médicos de hospitais públicos iniciaram uma greve por tempo indeterminado e professores ameaçam paralisar seu trabalho para exigir que o governo pague salários atrasados.

Os médicos do Colégio Médico de Honduras (CMH), que paralisaram suas atividades na semana passada, pedem ao governo do presidente Porfirio Lobo um aumento na ordem dos 6%, fornecimento de insumos, medicamentos e equipamentos para hospitais públicos.

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Além disso, cerca de 14 mil professores alertaram que estão dispostos a lutar até o fim para o pagamento da dívida acumulada pelo governo de Lobo.

Na próxima quinta-feira (14) será realizada uma assembleia que terminará comum protesto nas ruas: "Não é possível que o governo deixe o cargo sem cumprir os seus compromissos com o setor de ensino", lamentou o sindicalista Robert Tróchez.

No dia 24 de novembro os hondurenhos irão às urnas para definir o futuro do país. Até o momento, o Partido Nacional, governista e conservador do candidato Juan Orlando Hernandez, e o esquerdista Liberdade e Refundação de Xiomara Castro estão tecnicamente empatados nas intenções de voto.

Com informações da Agência Andes