Maduro destaca papel do partido na construção do socialismo
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) se converteu em uma força política que privilegia a orientação da sociedade para a construção do socialismo.
Publicado 23/12/2013 22:35
Na segunda parte da entrevista concedida ao jornalista Roberto Malaver e publicada nesta segunda-feira (23) no jornal Últimas Noticias, o mandatário destacou a "necessidade que tem um país que faz uma revolução em paz, pelo método eleitoral, de contar com uma poderosa máquina como a que temos".
Sem as unidades de batalha Bolívar-Chávez (UBCH) não haveria revolução neste momento. É positivo o papel que têm jogado no fortalecimento da nova máquina eleitoral, enfatizou.
Precisou que as UBCH de hoje estão inseridas nos enclaves sociais, na Grande Missão Bairro Novo -Bairro Tricolor (de habitações), estão presentes no trabalho e liderança social, e na vanguarda política eleitoral da revolução, sentenciou.
O líder bolivariano assinalou que para o congresso partidário, que se realizará em julho de 2014, estão convocados todos os venezuelanos patriotas, socialistas, bolivarianos, chavistas e anti-imperialistas.
Sobre os temas que o Congresso do PSUV abordará, afirmou que há duas grandes linhas, a discussão do Plano da Pátria e o século 21 socialista da Venezuela, e a construção do partido como grande força social, educadora, para os novos valores do socialismo.
Também se discutirá sobre o projeto do socialismo no campo mundial, qual é a nossa concepção na América Latina e no mundo, destacou.
Questionado sobre se o PSUV é uma máquina eleitoral, como o Movimento Quinta República ou é um partido político, Maduro disse que nesse sentido ocorreu um fenômeno muito importante do ponto de vista político.
Recordou que nas eleições presidenciais de 14 de abril "nós contabilizamos 870 mil militantes do chavismo que não votaram".
Fizemos estudos e pesquisas, e descobrimos que 97 por cento destes não foram votar por depressão, compreensível, porque há um mês tínhamos passado a tragédia da perda de um homem como Hugo Chávez, amado apaixonadamente pelo povo, assegurou.
Posso dizer que desses 870 mil votaram agora, nas municipais, 820 mil, e essa é a diferença, sublinhou.
Prensa Latina / Blog da Resistência [www.zereinaldo.blog.br/]