El Salvador inicia 2014 imerso na campanha presidencial
As eleições presidenciais em El Salvador acontecem no próximo dia 2 de fevereiro. O país começa o ano imerso no processo eleitoral. Os comícios apresentam duas forças completamente opostas, a que representa o atual processo de mudanças rumo a uma sociedade mais justa e o grupo econômico neoliberal que busca recuperar privilégios e o controle do governo.
Publicado 02/01/2014 10:55
Os partidos de direita perderam o domínio do aparato público em março de 2009 para a Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN) de esquerda.
Em 1º de junho de 2009 assumiu o poder o presidente Mauricio Funes, acompanhado pelo vice Salvador Sánchez Cerén, um dos líderes históricos da FMLN, e assim encerrou um ciclo de mais de 20 anos da Aliança Republicana Nacionalista (Arena).
A Arena aplicou uma ferrenha política neoliberal de privatizações e seus aliados se viram envolvidos em mais de 150 casos de corrupção, nos quais se estima fraudes de quase US$2 milhões.
Funes denunciou que a Arena colocou a serviço de um grupo de privilegiados o aparato governamental, destruiu o tecido produtivo da nação, deixou desmantelada a produção agropecuária e a economia em uma profunda crise com decrescimento de 3,1% em 2009. O atual presidente vem pedindo à população que evite o retorno desse passado obscuro do país.
Os políticos da Arena afirmam que o presidente violou a constituição ao supostamente pedir votos para a FMLN. Ele se defende, “eu não pedi votos, eu pedi para evitar que o poder oligárquico ocupe novamente o poder”.
Fonte: Prensa Latina