Liberados jovens detidos pela polícia na Operação 2,80
Mais uma vitória do PCdoB, que tem atuado junto às causas populares e conquistado vitórias junto ao povo.
Publicado 30/05/2014 15:57 | Editado 04/03/2020 16:43

O advogado Bruno Pena, membro da Coordenação do Sistema Internacional de Proteção dos Direitos Humanos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e presidente do Comitê Municipal do PCdoB de Goiânia, Bruno Pena, apresentou quatro pedidos de habeas-corpus em nome dos estudantes Heitor Vilela, de 20 anos, e Ian Caetano, 20, ambos da Universidade Federal de Goiás (UFG), João Marcos Aguiar, 18, estudante do Senai, e Tiago Madureira Araújo, 33, também da UFG. E conseguiu a soltura dos jovens.
Eles deixaram a Casa de Prisão Provisória (CPP), do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, por volta das 22 horas desta quinta-feira, 29, logo depois que a desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro Lemos, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), concedeu o alvará de soltura.
Os estudantes estavam presos desde sexta-feira passada, 23. Eles foram alvo da Operação 2,80 – batizada em alusão ao preço da passagem de ônibus –, deflagrada pela Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil. O estudante Tiago Madureira Araújo estava foragido, mas conseguiu alvará de salvo-conduto.
Eles estavam presos por suspeita de incitação ao crime, danos ao patrimônio e depredar ônibus durante protestos.
Na decisão, a magistrada observou que, na atual fase de investigação, não há evidências concretas da efetiva participação dos estudantes nos “graves atos de vandalismo ocorridos na capital durante as recentes manifestações populares.” Analisou que existem apenas indícios de envolvimento deles nos atos públicos.
Na avaliação de Bruno Pena, a decisão reconhece a ilegalidade da prisão dos jovens. Para o advogado, ficou claro que se tratava de uma prisão política, já que não havia provas que os ligavam aos crimes.
Da Redação Local