Wagner Gomes realiza plenária de campanha nessa sexta-feira (29)

“São Paulo entrou em colapso, não existe horário de pico, é congestionado o tempo todo”, diz Vagner Gomes, que levará a questão do transporte coletivo como um dos temas da sua plenária. Estarão presentes Protógenes, Netinho de Paula, Orlando Silva –candidatos a deputados federais. Também o candidato a governador Alexandre Padilha e seu vice na chapa, Nivaldo Santana e Nádia Campeão, vice prefeita de São Paulo.

Com a morte do pai, Vagner Gomes começou a trabalhar muito jovem. Nesse período se filiou ao PCdoB e participou do Movimento Contra a Carestia. Mais tarde, em 1979, com a expansão do metrô, conseguiu uma vaga de operador de trem. Com o progresso dos movimentos sociais, foi criada a Associação dos Metroviários de São Paulo, que após dois anos converteu-se em sindicato, no qual ele exerceu o cargo de diretor administrativo.

Em 2007 foi levado a secretário geral da CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, cargo que hoje está licenciado. Sua experiência entre movimentos sociais e sindicais contam com um pouco mais de trinta, dos quais pôde compreender com profundidade o caos no transporte coletivo, vivido principalmente pelo trabalhador, maioria que utiliza.

Wagner considera um marco histórico a conquista do aumento do salário mínimo, cujo plano de elaboração fez parte. Na gestão do ex-presidente Lula, o salário que era de U$ 80 dólares foi para U$ 300 dólares. Fatos como esse o motiva a continuar lutando pela classe trabalhadora, principalmente quando se há muito a avançar.

Entraves no transporte

Para ele, o trabalhador é o que mais sofre com o transporte, chegando a gastar em média mais de três horas no trajeto que faz para ir e voltar do trabalho, além da demora, o transtorno de ir em pé, espremidos um ao outro.

“São Paulo entrou em colapso, não existe horário de pico, é congestionado o tempo todo. Um trabalhador que trabalha oito horas por dia (mai três no transporte) é massacrado, quando chega em casa não tem condições de fazer mais nada, além de trabalhar”. 

Ele cita que em 2010 a meta de expansão de linha do metrô em São Paulo era de 310 km, mas o governo não chegou a atingir nem a metade, apenas 10km e nisso se resume os entraves do transporte.

Solução

Sua proposta, que será discutida nessa sexta (29), no Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, é dar continuidade ao plano que data desde 1969, investindo no aumento das linhas e extensão do metrô, atendendo a demanda necessária para região metropolitana.

Outras questões que serão abordadas é a habitação popular, saúde, “problemas que vão se acentuando", diz Wagner.

Onde: Sindicato dos Eletricistários
Endereço: Rua Thomáz Gonzaga, 50 – Liberdade,
Quando: 29/08/2014
Horário: 18h30m 

Fabiana Lima