Com possível greve geral, presidenta argentina pede unidade nacional
Diante de uma greve geral convocada por diversos sindicatos de oposição ao governo para a próxima quinta-feira (28), a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, pediu a unidade de todos os argentinos na defesa do que ela descreveu como questões fundamentais para fortalecer a nação.
Publicado 27/08/2014 09:43

A fala da líder argentina aconteceu durante uma cerimônia no norte da província de Santiago del Estero, onde 700 casas foram entregues a famílias de baixa renda. Ela chamou a atenção, especialmente, para a luta travada pelo Executivo contra o conflito gerado pelos fundos abutres sob a proteção do Poder Judiciário dos Estados Unidos. O Senado argentino está debatendo um projeto que visa proteger as finanças nacionais.
O Estado também tem feito esforços no sentido de controlar os preços no mercado interno para evitar que grupos de manobras especulativas possuam poder concentrado. Comissões do Senado aprovaram nesta terça-feira (26) a alteração da lei que trata sobre a Defesa do Consumidor.
A chefe de Estado advertiu que "cada vez que os setores populares se enfrentam, a sociedade recua, por isso, quero pedir que todos os argentinos fiquem unidos na defesa das questões fundamentais para a nossa pátria."
A presidente ainda sublinhou que "os grandes problemas pelos quais a Argentina já passou ocorreram quando as forças democráticas entraram em confronto e se dividiram."
A greve convocada para quinta-feira (28) está sendo organizada pela Confederação Geral dos Trabalhadores e deve afetar, entre outros setores, os aeroportos argentinos. Além de diversos protestos, eles pretendem parar, ao menos parcialmente, o transporte público também. No entanto, o movimento tem perdido força, já que os sindicatos de trabalhadores em transportes urbanos se recusaram a participar da medida.
Da redação do Vermelho,
com informações da Prensa Latina