“Dilma é sensível à causa das mulheres”, diz presidenta da UBM

De acordo com Lucia, o Brasil passou por uma mudança histórica ao eleger Lula para a presidência da República em 2002. Foi o momento em que, pela primeira vez, o governo se preocupou em trabalhar em favor das necessidades do povo brasileiro, ela acredita que Dilma significa a continuidade deste projeto.

Porém, além dos exemplos gerais, Lúcia diz que “poderia enumerar” a série de benefícios conquistados pelas mulheres durante a administração dos governos progressistas. “Dilma é sensível à causa das mulheres e tem mostrado isso na prática com diversos programas sociais que beneficiam diretamente a qualidade de vida, não só das mulheres, mas do povo brasileiro”.

Entre os programas sociais citados por Lúcia, estão o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família, cujas titulares dos cartões do benefício normalmente são mulheres. Isso porque os governos de Lula e Dilma, ao acompanhar de perto a vida dos brasileiros, identificaram que as mulheres são as principais responsáveis pela estrutura familiar, por isso cabe a elas administrar os recursos destinados à família.

“A Dilma é contra a autonomia do Banco Central, coisa que outras candidatas estão propondo, então nós estamos gastando muita sola de sapato para ir às ruas e conversar com as pessoas, levar ao conhecimento delas estas questões”, contou Lúcia.

Políticas específicas, como o direito à Pílula do dia seguinte distribuída gratuitamente nos postos de saúde e o posicionamento filme de Dilma contra a “bolsa estupro” (projeto de Lei que prevê uma ajuda de custo às gestantes vítimas de estupro), também são motivos pelos quais a UBM defende a reeleição da atual presidenta.

Para Lúcia, a pesquisa e a extração do pré-sal foram uma grande conquista para o povo brasileiro que beneficia diretamente a educação. Outras políticas, como o programa Mais Médicos, que já melhorou consideravelmente o quadro da saúde no país, também são exemplos do porquê as mulheres apoiam Dilma.

Durante o congresso nacional da UBM realizado em julho deste ano, as militantes feministas aprovaram uma carta às mulheres brasileiras em apoio à presidenta Dilma. A entidade está comprometida com a continuidade deste processo democrático popular colocado em curso no país com o governo do presidente Lula.