Tragédia na Flórida reaviva discussão sobre armas de fogo nos EUA
O crime cometido por um homem, que matou seus seis netos, sua filha e depois cometeu suicídio no estado da Flórida, reavivou a discussão sobre as armas de fogo entre os norte-americanos.
Publicado 19/09/2014 15:33

A tragédia ocorreu na quinta-feira (18), na comunidade de Bell, localizada ao norte da Flórida, quando Don Charles Spirit, de 51 anos, atirou contra seus familiares.
De acordo com agências de notícias locais, o incidente é um dos casos de maior impacto nos últimos anos no território do sul, onde, como o resto do país, a posse de armas de fogo é fonte de grandes debates.
A Florida, em julho, aprovou uma lei que impede que os médicos perguntem aos pacientes se eles têm armas em suas casas.
Os números oficiais mostram que, anualmente, mais de sete mil crianças são hospitalizadas nos Estados Unidos por danos causados por esses objetos. Muitas mortes ocorrem no país em consequência disso também.
A Associação Médica Nacional disse que os incidentes com armas de fogo são responsáveis pela terceira causa de morte e incapacidade permanente de ferimentos graves após os envenenamentos e acidentes.
O presidente dos EUA, Barack Obama, tem insistido na necessidade de um controle de armas e usado o termo epidemia para falar sobre os casos de violência armada.
Embora os números variem, muitos concordam que o estoque privado nacional chegue a quase 300 milhões de armas de fogo.
De fato, os Estados Unidos são um dos países do mundo com a maior taxa em termos de posse de tais meios.
A situação é complexa, pois apesar de medidas a este respeito serem apoiadas pela maioria da população, esforços legislativos têm atingido uma parede no Congresso, especialmente por conta do lobby da Associação Nacional do Rifle.
Da redação do Vermelho,
com informações da Prensa Latina