África do Sul comemora 60 anos da Carta da Liberdade
Uma série de fóruns será realizada na África do Sul para a celebração do 60º aniversário da proclamação da Carta da Liberdade.
Publicado 01/06/2015 11:58

Segundo o secretário-geral do Congresso Nacional Africano (CNA), Gwede Mantashe, o governo tem a obrigação de fornecer a todos os sul-africanos serviços básicos, como os estipulados na Carta, considerada uma plataforma política, um guia de programa da África do Sul.
A Carta da Liberdade (Freedom Charter, em Inglês) foi uma declaração de princípios desenvolvidos na década de 1950 liderados pelo CNA. Em 1955, o CNA enviou cerca de 50 mil voluntários para cidades e para o campo para coletar informações sobre as demandas do povo da África do Sul, com o objetivo de proporcionar igualdade de direitos para todos.
Isto foi sintetizado em um documento final adotado oficialmente em 26 de junho de 1955, no Congresso do Povo em Kliptown. O documento é notável pela forma como tem a visão e compromisso com uma África do Sul sem distinções raciais.
A carta também expressa a demanda por democracia, direitos humanos, reforma agrária, direitos trabalhistas, e de nacionalização.
Quando em 11 de fevereiro de 1990 Nelson Mandela foi libertado e mais tarde se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul em 27 de abril de 1994, a nova Constituição incluiu no seu texto muitas das exigências contidas na Carta da Liberdade.
Fonte: Prensa Latina