11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva é lançado em Goiânia
A deputada Isaura Lemos, presidenta estadual do PCdoB em Goiás, participou, na noite desta terça-feira, 28, do lançamento do 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão 2015), realizado no Campus II da Universidade Federal de Goiás (UFG). Antes, a parlamentar recebeu o ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB), que também participou do lançamento do congresso. A abertura contou ainda com a presença do ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Publicado 30/07/2015 17:14 | Editado 04/03/2020 16:43

O evento reúne pesquisadores, docentes, estudantes, técnicos, gestores, profissionais e militantes da saúde coletiva até sábado, dia 1º, e tem presença prevista de cerca de 5 mil pessoas.
Para o ministro da Saúde, “é chegada a hora de travarmos a discussão do financiamento e, principalmente, da relação público/privado colocando o dedo na ferida na questão dos serviços públicos e das operadoras de planos privados. A Abrasco tem histórico e tradição para fazer esse debate".
Aldo Rebelo, ministro da Ciência e Tecnologia, disse: "É paradoxal que a humanidade tenha mandado o homem à lua, inventado a internet e alcançado tamanho grau de desenvolvimento tecnológico e pessoas continuem a morrer de doenças que conhecemos desde os séculos passados". E acrescentou: "O Brasil precisa cooperar com todo o mundo nas ações de cura e prevenção, mas não pode subestimar o cenário internacional, e deve continuar investindo em pesquisas e políticas públicas em prol da sua independência científica. Celebro a mobilização que as senhoras e os senhores presentes fazem em favor da política de saúde e para o bem da sociedade e do povo brasileiro".
Ainda na abertura, o presidente da Abrasco, Luis Eugenio de Souza, fez um discurso caloroso sobre os desafios do SUS, convocando todos a cerrarem trincheiras na defesa da universalidade dos sistemas de saúde, resistirem à lógica privatista e abraçarem a construção do SUS, um direito do povo brasileiro.
A presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro de Souza, enfatizou a importância de uma política de saúde conectada com os movimentos sociais e destacou o congresso como um espaço de articulação e união de forças entre academia, serviços de saúde e movimentos sociais. “Não podemos só fazer política acadêmica, mas sim uma política conectada com a agenda nacional, que dialogue com os movimentos sociais, que muitas vezes ainda sofrem de preconceito”.
(Com informações da Ascom da Abrasco)