Publicado 01/02/2016 19:10

“O processo de impeachment perdeu força e enfraqueceu fortemente. Hoje, o pedido não tem viabilidade como tinha seis meses atrás”, disse ele ao programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal.
Integrante da oposição que tenta a todo custo tirar o mandato da presidenta, ele reconheceu que o pedido de afastamento não tem conseguido adesão popular. “O impeachment tem ligação direta com a mobilização da população. É preciso ter manifestações de grande porte para pressionar o Congresso”, acrescentou. Segundo ele, trata-se de "um processo cheio de altos e baixos, por isso pode voltar a ganhar força”.
No final do ano passado, após o Supremo Tribunal Federal derrubar o rito golpista para o impechment, anulando a eleição da chapa avulsa para a comissão especial da Câmara, a oposição não escondia que a estratégia pretendida a partir de então seria esticar ao máximo uma resolução para o processo, como forma de ganhar tempo. Apostava, assim, que a crise econômica se agravasse, desgastando o governo e retirando apoio da presidenta Dilma.
Ocorre que o governo iniciou o ano disposto a sair do imobilismo e já anunciou medidas para ajudar o país a retomar o crescimento. A declaração do líder do DEM sinaliza que o plano golpista não deu muito certo. Na entrevista à rádio, ele defende que é de extrema importância que o assunto seja resolvido logo.