Publicado 05/04/2019 08:40

“O salário mínimo, ao longo do tempo, perdeu seu poder de compra e ficou defasado. Em 2004 construímos uma negociação com o governo que assegurou elevações do salário mínimo acima da inflação. A partir de 2007 ficou estabelecido que os ganhos obtidos com o crescimento da economia seriam repassados aos trabalhadores, a partir da elevação do salário mínimo pela inflação mais metade do crescimento do PIB dos últimos 2 anos, o que promoveu um dos maiores ciclos de crescimento salariais das últimas décadas, ajudando a impulsionar o desenvolvimento do país”, afirmou.
Vasconcelos rebate os argumentos de que o aumento do salário mínimo prejudica as contas da Previdência. “O trabalhador que ganha salário mínimo não guarda o dinheiro para especular no mercado financeiro. Ele utiliza para a sobrevivência. Essa posição do governo atual é um retrocesso, penaliza os mais pobres e dificulta a saída da crise, pois com menos dinheiro circulando, as famílias terão seu poder de consumo reduzido, criando um ciclo vicioso de mais desemprego e aprofundamento da recessão, dificultando a própria capacidade de arrecadação tributária e deteriorando as contas públicas.”