Eu confio em Aldo Rebelo
À primeira vista pode parecer que o deputado Aldo Rebelo entrou em uma fria quando assumiu a pedido de quase todos os partidos a tarefa de relatar o projeto de lei do novo Código Florestal.
Publicado 18/04/2011 12:43
Afinal de contas o assunto é complicado e de compreensão difícil para quem, como eu, não é especialista. Para os diretamente envolvidos ou interessados, o tema se presta a discussões intermináveis, passionais e esotéricas. Como pano de fundo comparece a situação agrária brasileira, com seus conflitos, e com a barafunda que anda imperando entre ações desrespeitosas, ações acomodatícias ou pura e simplesmente de descaso.
Aldo, ao assumir a relatoria, buscou estabelecer alguma ordem no assunto, evitando os extremos do reacionarismo e da opinião ambientalista enviesada. Foi estudar o assunto e o que é melhor, foi aprender com quem entende e tem legítimos interesses. Realizou quase uma centena de sessões públicas, no Congresso Nacional e em todos os estados, com as mais variadas entidades e os mais renomados especialistas. Ao assumir a relatoria, fez de tudo, menos pasteurizar o assunto.
Ele – e nisso o admiro – é um estudioso, além de ser rematado político. E é um estudioso da política brasileira, da história do Brasil e das lutas sociais do nosso povo.
Seu projeto, sujeito às discussões e aperfeiçoamentos que têm sido suscitados, ofereceu (isto é inegável) um verdadeiro mapa da mina para a atualização, qualificação e politização do assunto. Deu-lhe a mais notória publicidade.
Eu confio em Aldo Rebelo, pelo seu passado, por sua inteligência e sua formação e por sua honestidade.
Aquilo que à primeira vista pôde parecer aventura é, bem analisadas as coisas, uma grande contribuição de Aldo à cidadania, ao sentimento nacional e à democracia (procure no Google pelo tema para obter o texto do relatório e informações complementares).