A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), líder da Minoria na Câmara, aparece com destaque no Ranking Semestral FSB Influencia Congresso, divulgado na semana passada pelo Instituto FSB Pesquisa. Entre os cerca de 145 congressistas que fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro (PSL), Jandira desponta como a mais influente nas redes sociais.
Por André Cintra
Durante a solenidade que celebrou os 13 anos da Lei Maria da Penha, o ministro da Justiça, Sergio Moro, declarou que alguns homens agridem mulheres porque se sentem atualmente intimidados por elas. “Talvez nós, homens, nos sintamos intimidados pelo crescente papel da mulher em nossa sociedade. Por conta disso, parte de nós recorre, infelizmente, à violência física ou moral para afirmar uma pretensa superioridade que não mais existe”, disse o ministro.
Aos 90 anos, Noam Chomsky, o pensador dissidente mais longevo do Ocidente, analisa as novas armas do imperialismo usadas contra Venezuela, Cuba, Irã e Brasil. Em entrevista ao Jacobin Brasil, o intelectual marxista compara Bolsonaro a Mussolini ao recordar da célebre frase escrita por Karl Marx em 18 Brumário.
Desde 2000, a Marcha das Margaridas leva as pautas das mulheres do campo a Brasília. Em sua sexta edição, as trabalhadoras do campo apresentam suas reivindicações para a construção de uma sociedade que respeite os gêneros e caminhe para construir a cultura da paz.
Por Marcos Aurélio Ruy
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)vai reinstalar, na próxima segunda-feira (12), a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval. A proposta de relançamento foi uma iniciativa de três sindicatos de trabalhadores metalúrgicos no estado (Angra dos Reis, Niterói e Rio de Janeiro), bem como de entidades patronais ligadas ao setor.
Sergio Moro perdeu mais uma. Na queda de braço pelas nomeações no Cade, não é o Senado, mas o ministro da Justiça o maior perdedor. O Conselho, encarregado da maltratada concorrência empresarial no Brasil, tem quatro vagas a serem preenchidas. A nomeação é do presidente da República, mas desde 2015 uma enfraquecida presidente Dilma Rousseff cedeu a prerrogativa ao Senado. O Centrão se apossou dela e se esparramou pelo órgão durante o governo Michel Temer.
Por Maria Cristina Fernandes*
Na América Latina a direita chegou ao poder. Mas suas conquistas empalidecem em comparação com a “maré cor de rosa”, sem uma visão convincente de como lidar com os desafios da região.
Por Alexander Main*
Ao entregar o show de horrores que prometeu ao longo de sua carreira política e da campanha de 2018, o presidente Jair Bolsonaro depende cada vez mais de uma melhora da economia para ir além dos 25% a 30% do eleitorado que parece identificar-se, ainda que em graus distintos, com sua agenda perversa.
Por Laura Carvalho*
Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba viram o resultado do primeiro turno da eleição de 2018 como uma oportunidade para tentar articular o impeachment do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). É o que revelam mensagens enviadas por fonte anônima ao site The Intercept Brasil e analisadas em parceria com o UOL. A nova leva de vazamentos mostra como Gilmar, alvo constante de ataques desses procuradores, era tratado como inimigo da Lava Jato.
A Vaza Jato vai continuar – e, agora, com respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Gilmar Mendes deu liminar nesta terça-feira (7) para impedir que o jornalista Glenn Greenwald (The Intercept Brasil) seja investigado pela “recepção, obtenção ou transmissão” de informações publicadas na imprensa. A medida é uma derrota para o ministro da Justiça Sergio Moro, já que a decisão se aplica a “autoridades públicas e órgãos de apuração administrativa ou criminal”, como a Polícia Federal.
O governo Bolsonaro vem vendendo a ideia de que as mudanças anunciadas nas regras de saque do FGTS vão aliviar a penúria dos assalariados. Mas o presidente é um inimigo declarado da classe trabalhadora, usa e abusa de um discurso mentiroso e também neste caso está procurando vender gato por lebre. Se fizer o saque-aniversário, trabalhador demitido não poderá sacar os recursos acumulados no fundo, ficará na rua da amargura e com dinheiro retido mesmo depois do período de dois anos.
Em 1934, o embaixador José Jobim (assassinado pela ditadura, no Rio, em 1979) publicou o livro Hitler e os comediantes (Editora Cruzeiro do Sul). Descreve a ascensão do líder nazista recém-eleito, e a reação do povo alemão diante de seus abusos. Não se acreditava que ele haveria de implantar um regime de terror.
Por Frei Betto*