A Prefeitura de Aracaju (SE), administrada por Edvaldo Nogueira (PCdoB), tem à frente da Defesa Social um militar que respeita como poucos os direitos humanos: o coronel Polícia Militar de Sergipe Luís Fernando Silveira de Almeida. Filho de um retirante nordestino que, nos anos 1960, foi ser salva-vidas no Rio de Janeiro e de uma enfermeira, Almeida trafega na contramão da maioria de seus pares – discípulos do “prende e arrebenta” e massa de manobra do mais desvairado pensamento bolsonarista.
A base do governo Bolsonaro diz que já há placar positivo para a aprovação da reforma da Previdência na Câmara, mas temem levar a proposta à votação antes do recesso parlamentar. Para aprovar uma emenda constitucional, são necessários 308 votos – e os governistas falam no apoio de 325 a 335 parlamentares. Essa folga dependeria, dizem, de ajustes no texto que os líderes partidários pediram ao relator Samuel Moreira (PSDB-SP) e da prometida liberação de R$ 40 milhões para cada deputado favorável.
Em seis meses na Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) coleciona derrotas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. As medidas econômicas de seu governo até tramitam no Legislativo, apesar das dificuldades na relação do Planalto com o Congresso. Em compensação, deputados e senadores têm resistido à pauta mais identificada com o discurso de campanha de Bolsonaro. Até o momento, todos os projetos dessa “agenda genuinamente bolsonarista” foram esnobados.
As investigações da Polícia Federal sobre o ataque de Adélio Bispo ao então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), em setembro passado, durante a campanha eleitoral, estão próximas do fim. Embora Bolsonaro já tenha dito, mais de uma vez, que o suposto mandante da facada estaria por trás do pagamento dos honorários do advogado Zanone Júnior, a conclusão do processo desautoriza a teoria conspiratória.
Desde que o povo do Maranhão decidiu tomar nas mãos as rédeas de seu destino, a história do nosso estado tem sido traçada por ele mesmo – o povo –, de próprio punho. É o que estamos vendo acontecer desde 2015, com o Orçamento Participativo. Em um processo aberto, os cidadãos são chamados a propor quais eles acham que devem ser prioridades para os gastos do governo na sua região.
Por Flávio Dino*
As inscrições para o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) serão abertas nesta terça-feira (25), bem como para o P-Fies (Programa de Financiamento Estudantil). O cadastro deve ser feito pela internet – o prazo-limite é 1º de julho.
Os falcões do governo Trump estão ansiosos para ir à guerra contra o Irã. Isso seria tão catastrófico que faria a do Iraque parecer antiquada.
Por Derek Davison*
Já no final do mandato do presidente Obama, os Estados Unidos já haviam anunciado a mudança do tom. Àquela época combinavam-se duas formas de tentativa de reenquadramento do mundo – e da China Socialista em particular: 1) a via liberal, com o Tratado TransPacífico (TPP); e 2) o reenquadramento do mercado pelo Estado via proibição privada de emissão do dólar, voltando a ser monopólio exclusivo do FED (o banco central norte-americano).
Por Elias Jabbour*
Desde que criou, há 20 anos, o termo Bric, num relatório econômico para o banco Goldman Sachs, o economista britânico Jim O’Neill acompanha de perto o comportamento do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e, desde 2011, África do Sul. Os integrantes do bloco – países que, na visão de O’Neill, representariam possíveis grandes potências globais – vão se reunir na semana que vem, antes da cúpula do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo), em Osaka, no Japão.
Como homenagem e compromisso, o Instituto José Bonifácio nasceu adotando o nome do maior estadista do Brasil, José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, um homem que, no testemunho de Machado de Assis, soube dignificar a Pátria “e honrar a espécie humana.” Para um curioso delimitar a grandeza de José Bonifácio de Andrada e Silva, bastaria dizer isso, que o Patriarca foi ídolo de Machado.
Por Sérgio Buarque de Gusmão*
Na última semana de novembro de 2015, dia 24, uma segunda-feira, selou-se com estrepitoso simbolismo o pacto de mentiras entre a mídia oligárquica e o juiz Sérgio Moro à frente da matilha punitiva de Curitiba. O condottiere da Operação Lava Jato já recebera troféu da família Marinho e se encaminhava para virar, com direito a infindáveis honrarias, o xodó do establishment anti-PT.
Por Nirlando Beirão*
Em conferências na Europa, me perguntaram como se explica eleitores brasileiros preferirem eleger presidente da República um homem notoriamente defensor da tortura, da homofobia, das milícias, do machismo e da ditadura. Como entender que a maioria tenha escolhido um candidato que considera mais importante armar a população do que reduzir a desigualdade social. Por que os eleitores não preferiram Haddad, Alckmin, Meirelles, Ciro ou Álvaro Dias?
Por Frei Betto*