Em comemoração aos 42 anos da Revolução de Abril e os 40 anos da Constituição, os portugueses desfilaram nesta segunda-feira (25), na Avenida da Liberdade, em Lisboa, onde o secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerônimo de Sousa destacou a importância da celebração da revolução de Abril e afirmou que é preciso comemorar a data histórica "numa perspectiva de que é possível uma vida melhor".
O presidente do Ipea e professor de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF) Jessé Souza faz uma análise histórica da política brasileira que alcança atualmente uma situação de grave retrocesso. No texto “Quem deu o golpe, e contra quem?” publicado neste domingo (24) na Folha de S. Paulo, ele faz uma análise crítica da disputa da “elite do dinheiro” que desde a década de 1930 “quer drenar o trabalho de todos e saquear as riquezas do país para o bolso de meia dúzia”.
Neste domingo (24), o secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerônimo de Sousa, fez uma fala alusiva ao 25 de abril, data que marca a revolução dos Cravos. "A revolução de abril é patrimônio do povo e é patrimônio do futuro. Patrimônio construído pela luta dos trabalhadores e do povo e que nós comunistas nos orgulhamos de ter dado uma contribuição inigualável, não apenas na longa e heróica resistência que a Abril conduziu, mas em todos os momentos decisivos da sua construção."
O consultor na área de petróleo e colunista do Vermelho Haroldo Lima, analisando a artigo intitulado “A Grande Traição”, capa da revista conservadora britânica The Economist [21 de abril] que trata do quadro político brasileiro, observa que “independente de juízos que a mim parecem de uma generalidade excessiva, a revista britânica é mais condescendente à presidenta Dilma que a nossa funesta grande mídia”.
No dia 17 de abril de 2016, a Esplanada em Brasília amanheceu dividida por um muro de metal. A proposta era impedir que os dois lados em confronto se enfrentassem fisicamente, evitando assim consequências piores do conflito político instalado no país.
Por Rodrigo de Azevedo* e Marcelo Campos**, Brasil Debate
No dia 17 de abril de 2016, a Esplanada em Brasília amanheceu dividida por um muro de metal. A proposta era impedir que os dois lados em confronto se enfrentassem fisicamente, evitando assim consequências piores do conflito político instalado no país.
Por Rodrigo de Azevedo* e Marcelo Campos**, Brasil Debate
O governo tomou a iniciativa de colocar a questão da previdência social em debate com vistas a encaminhar uma nova proposta de reforma. A Câmara dos Deputados também atua para criar uma comissão para tratar do assunto. A sociedade e os trabalhadores estão, mais uma vez, diante de um debate e tratamento propositivo para o sistema de seguridade e previdência social.
Por Clemente Ganz Lúcio*, no Brasil Debate
Já pensando em formar o seu governo caso a presidenta Dilma Rousseff seja afastada, como comprova vazamento de áudio, o vice-presidente Michel Temer não esperou muito, um dia após a aprovação do processo de impeachment pela Câmara dos Deputados, ele foi visto em jantar com nada menos que o adversário de Dilma, derrotado nas eleições de 2014, senador Aécio Neves (PSDB-MG) e com o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. O tema do encontro foi o cenário econômico do país.
No show de horrores da aprovação do impeachment de Dilma na Câmara Federal, no domingo (17), o cinismo dos moralistas sem moral ficou patente.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O deputado tucano, vice-presidente do PSDB nacional e presidente estadual da sigla em Pernambuco, Bruno Araújo (SP), que deu o voto decisivo para a abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no último domingo (17), é um dos políticos que tiveram seus nomes citados em planilhas da Odebrecht, apreendidas durante a Operação Acarajé, da Policia Federal, no final de março.
A BBC Brasil publicou nesta segunda-feira (18), uma avaliação da consultoria internacional Eurasia Group que aponta: "Apesar de 'provável', a aprovação do impeachment pelo Senado não está garantida e pode ser influenciada por uma possível mudança no grau de apoio da opinião pública à saída de Dilma Rousseff.
A atuação da bancada do PCdoB na Câmara na votação do impeachment neste domingo (17) se destacou pelos discursos mais engajados e corajosos. Ao denunciar o conluio entre Eduardo Cunha, Michel Temer e a oposição, a bancada comunista composta pelos deputados Alice Portugal, Chico Lopes, Daniel Almeida, Davidson Magalhães, Jandira Feghali, Jô Moraes, Luciana Santos, Orlando Silva, Rubens Pereira Jr, Professora Marcivânia, deixou claro: "Não compactuamos com o golpe".