O tempo corre e conspira contra os trabalhadores. Só uma grande e estratégica mobilização sindical, nesse momento, poderá salvar os direitos trabalhistas contidos na CLT.
Por Marcos Verlaine*
Na República Velha, em contraponto à imprensa conservadora, da oligarquia dominante, existia uma imprensa de oposição, onde se destacava a juventude militar, e esta diversidade da imprensa teve importante papel no desenrolar dos acontecimentos até a Revolução de 1930. Nos anos seguintes continuou a florescer uma imprensa plural.
Por José Figueiredo
Um vídeo foi divulgado nesta quinta-feira (19). Nele o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, um dos principais delatores da Operação Lava a Jato, aparece dizendo que em 2010 o falecido ex-senador e presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, pediu pessoalmente R$ 10 milhões para abafar uma CPI que tinha como alvo a Petrobras. O dinheiro foi entregue e Costa declara: "serviço realizado. E a CPI não foi feita".
Já se tornou recorrente essas pessoas que estão indo às ruas contra a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos trabalhadores promoverem agressões físicas e verbais contra quem porte símbolo de preferência política pela presidente da República e seu partido. Desde o processo eleitoral do ano passado isso vem acontecendo.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
A revolução bolivariana, cujas bases estão fundadas nos princípios da solidariedade e da igualdade social, sem exceção, é a garantia da proteção da democracia e da paz, conforme a Constituição Bolivariana da Venezuela, declarou nesta quinta-feira (19), o presidente da República, Nicolás Maduro.
O prêmio “Faz a Diferença”, do jornal O Globo, está em sua 12ª edição e nesta quarta-feira (18) homenageou como “personalidade do ano” o ínclito juiz Sérgio Moro. Mas imaginemos que o prêmio, ao invés de estar na 12ª edição, estivesse na 50ª edição. Quem teria sido homenageado pelo jornal em 1965?
O jornalista Merval Pereira, das organizações Globo, é reconhecido por ser um sujeito coerente: mente e manipula invariavelmente. Sempre com o objetivo de cultivar em seu leitor o ódio ao PT e à esquerda. Para isso, utiliza a máscara de todo hipócrita bem sucedido: a defesa da ética. Mas em sua coluna desta quarta-feira (18), em O Globo, ele deixou desnudar sua face.
O jornal O Estado de S. Paulo só é chamado de jornal por força do hábito e das convenções. Na verdade é um gigantesco panfleto decadente, que abriga em suas páginas decrépitas uma seleção do que existe de mais reacionário e conservador na imprensa brasileira – com (cada vez mais) raras exceções – e concorre cabeça a cabeça com a Veja pelo troféu Adolfo Hitler (ídolo oculto desta turma).
Um surto midiático (esforço concentrado de grandes TVs, rádios, jornais, institutos de pesquisa e internet, em torno de um objetivo) costuma produzir grande impacto, num primeiro momento, mas, na maioria das vezes, tende a esvanecer com o passar do tempo. Quando, porém, coincide com um clima de exaltação, pode tanto propiciar uma manifestação-monstro, como uma eleição ou deposição de um presidente ou mesmo uma guerra civil.
Por FC Leite Filho*, Blog Café na Política
O amigo leitor talvez possa ter achado exagerada a chamada desta segunda-feira do Notas Vermelhas? Afinal, “trevas” é um termo pesado, que remete às ideias obscurantistas, ao medievalismo, à intolerância e ao fascismo e quem protestou contra o governo Dilma era, principalmente “gente bem”, como se dizia antigamente.
No dia 27 de fevereiro o Notas Vermelhas perguntava: “Por que O Globo e a mídia hegemônica escondem o ‘Suiçalão’?” Agora está explicado: na lista com os nomes dos donos das contas do HSBC em Genebra (usadas para lavar dinheiro e sonegar imposto) constam barões da mídia brasileira. Mas tem muito mais caroço neste angu.
Aos golpistas chateados com o sucesso das manifestações pró-Dilma, dedicamos esta canção, de Carlos Medeiros.