O imperialismo tenta tirar o máximo partido da guerra armadilhada na Ucrânia. Malhar enquanto o ferro está quente é o princípio geral orientador do atual afã.
A aliança militar e tecnológica entre os EUA, Reino Unido e Austrália (Aukus) abre uma nova frente na escalada estratégica do imperialismo contra a China, na região vital que a terminologia dominante, desde Trump, decidiu designar de Indo-Pacífico (em vez de Ásia-Pacífico) para acomodar a Índia.
Num tempo invulgar e altamente turbulento não faltam temas salientes na atualidade internacional.
Um relatório recente do Deutsche Bank com a sugestiva designação “A era da desordem” traça um cenário de turbulência generalizada para o mundo na década em curso.
Os promotores da tentativa de golpe de Estado na Bielorrússia não desistem do objetivo antipopular de mudança de regime. Apesar da cada vez maior evidência que a Maidan bielorrussa tem a asa quebrada, procuram ainda provocar um ponto de ebulição que abrisse portas ao cenário de derradeiro assalto, tão almejado em Varsóvia e Vilnius, praças avançadas de uma operação cujos fios condutores levam invariavelmente aos EUA.