Agressão
A declaração do presidente Lula de que a Amazônia pertence ao povo brasileiro representou a atitude de um dignitário cuja nação vem sofrendo constantes ameaças à sua integridade. Não é mais possível tolerar a ingerência de organizações que representam int
Publicado 31/05/2008 15:39
Certas organizações não governamentais (ONGs), estreitamente vinculadas a objetivos desestabilizadores, provocadores mesmo, iniciaram uma sucessão de acontecimentos insuflando os povos indígenas, com o intuito de criar um ambiente mundial contra o Brasil.
Ao mesmo tempo, surge uma série de reportagens, oriundas principalmente dos EUA e da Inglaterra, repondo na ordem do dia a velha e surrada tese de que a Amazônia é um patrimônio da humanidade, e portanto, deve ficar sob a guarda de um conjunto de vários países.
Não é por acaso que nesse exato contexto surge a polêmica sobre a demarcação contínua, em áreas de nossas fronteiras, da reserva Raposa Serra do Sol. Caso isso venha a acontecer, abriríamos um perigoso flanco à presença de tropas estrangeiras em nosso território, sob o pretexto da proteção às comunidades indígenas, falsamente ameaçadas pelo povo brasileiro.
Invoca-se o argumento de que estamos devastando a Amazônia, através de queimadas monumentais. Um país povoado de sobrenaturais do imperador Nero, que tocou fogo em Roma para inspirar-se em uma poesia. Quer dizer, um povo enlouquecido e incapaz de gerir o seu próprio destino com um mínimo de bom senso. Evidente que há queimadas criminosas mas que são combatidas através dos órgãos do governo, inclusive pela polícia federal.
No entanto, nada esconde os objetivos inconfessáveis dessas e outras poderosas nações, em se apoderarem da maior biodiversidade do planeta, além de minerais valiosos e estratégicos.
A ambição é tamanha que de repente saiu de cena da grande mídia global a luta contra a emissão de gases carbônicos na atmosfera e surge o combate contra o etanol, combustível limpo do qual o Brasil detém tecnologia de ponta. É uma hipocrisia inominável. Impõe-se que as forças armadas reforcem as fronteiras amazônicas. Desmascarem-se os falsos missionários estrangeiros, com as várias exceções, acelerem-se programas da comunidade científica brasileira na região. Protejam mais ainda a floresta, as reservas indígenas. E a soberania nacional gravemente ameaçada.