''Classificados Alckmin'': Quem comprar Petrobrás, leva ''Aerolula'' de brinde

Enquanto Alckmin diz que a campanha de Lula ''mente'' ao prever que caso o tucano vença a Petrobrás e outras empresas que restam do patrimônio nacional serão privatizadas, o leiloeiro-mor do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, em entrevista ao jornal O Es

Alckmin jura de pés juntos que não venderá o que resta do patrimônio nacional. Diz ele 😮 que tinha de ser privatizado o PSDB já vendeu.


         
Mas, os eleitores têm motivos do tamanho da Amazônia para desconfiarem das juras do governador. Afinal, o governo FHC vendeu em 8 anos, um patrimônio  que a Nação construiu ao longo de quase um século de República. Alckmin acumulou a função de vice-governador com a de ''leiloeiro'' e tal que qual FHC torrou via processos espúrios o patrimônio do Estado de São Paulo.


        
Todavia, o governador implora ao eleitorado para que não se deixe levar pelo ''terrorismo'' da campanha de Lula. E jura uma vez mais que a Petrobrás, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, Furnas, nada disso será vendido. Ele só vai vender o avião presidencial, assim mesmo para apurar dinheiro com a finalidade de construir hospitais. Por esse discurso, um santo homem!


         
Acreditar nessas promessas de Alckmin, é o mesmo que dar crédito a um tubarão que diante de nós e um pouco que ocultando os dentes afiados de suas mandíbulas, em lágrimas, jurasse: – ''não se preocupe, me enfastiei de comer carne, sobretudo, de humanos''.


          
Algum, incauto, poderia nos admoestar: as pessoas mudam e os partidos, também. Não é porque o PSDB vendeu empresas estatais na década de 90, do século XX que ele continuará vendendo na primeira década do século XXI.


         
 O gosto do PSDB por carne, ou melhor, por privatizações continua com a mesma ganância. Negar isso é como negar que um tucano tem asas ou o bico comprido. É da essência programática deles e da rotina da prática deles.


          
Calúnia? Deixemos a fábula do tubarão e vamos aos fatos. Agora, já, no século XXI, em 2005, PSDB e PFL à frente do governo de São Paulo, privatizaram a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica de São Paulo (Cteep).


         
 Calúnia? Leiamos o que disse o leiloeiro-mor do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, em matéria publicada, no último dia 13,  no jornal O Estado de S. Paulo, pág. A8. Sublinhe-se, internauta, ''último dia 13'', não se trata de um ''dia 13'' de um ano qualquer do reinado de FHC na década de 90.



 É uma declaração ''fresquinha''.  Na dita matéria ao justificar a venda criminosa da Vale do Rio do Doce, FHC  enumera ''as quatro razões'' que sustentam a política de privataria do tucanos: a) o governo não tem como ampliar investimentos nas estatais; b) as estatais suscitam cobiça política; c) as estatais não tem mobilidade para funcionar no mercado; d) as estatais estão submetidas a muitas regras e pagam pouco imposto. Na referida matéria, FHC, arremata com essa pérola: '' Qual a vantagem de ficar na mão do governo( a Vale do Rio do Doce), com menos impostos e menos dinamismo?''.
            
       
 Por extensão do que diz a pérola de FHC: ''Qual a vantagem de ficar na mão do governo … a Petrobrás?… o Banco do Brasil?''
 


A campanha de Alckmin pode retrucar e dizer que se trata de uma calúnia entre tantas. FHC estaria se referindo ''tão somente'' a  Vale do Rio do Doce. Ora, quem assim se refere a uma das maiores empresas de minério de mundo, pode o mesmo dizer e fazer com a Petrobrás, uma das maiores empresas de petróleo do mundo.      
        

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