Kimzak: Abuso da Farda

Na noite dessa quarta feira (07) as 21 horas, houve mais um caso de violência policial.

Um jovem estava em frente a residência na comunidade Morar Bem em Serraria-São josé aqui em Santa Catarina. Quando se aproximou uma viatura com dois policiais que revistaram o adolescente e liberaram. A viatura saiu e em menos de cinco minutos retornou no local com mais uma viatura com mais quatro policiais entre eles um soldado conhecido por Rampa. Um policial bastante conhecido da população, devido a sua forma violenta de agir na comunidade; espanca, xinga, ameaça.


 


Pegaram o mesmo adolescente que foi revistado e liberado a menos de cinco, e levaram pra dentro da casa fecharam a porta e começaram a torturar o adolescente. Ele foi colocado de joelhos e apanhou com socos pontapés e coronhada de pistola e de espingarda de 12.


 


Foi ameaçado de morte, eles falaram que o adolescente teve sorte que não foi de madrugada senão ele já era. Um dos policiais de posse de uma corrente grossa com um cadeado na ponta começou a destruição na casa, era cds, portas, cadeiras, tudo que tinha pela frente era destruído.


 


Essa ação terrorista só terminou quando eles pegaram uma cadeira giratória de computador e botaram  no interior da viatura e levaram pra embora.


 


Meu Deus! Aonde nós estamos que temos mais medo de policiais do que de bandidos?


 


A maioria dos policiais, que são honestos e respeitam a farda, eu tenho certeza que repudia esse tipo de policiais que só envergonham a corporação. Eu quero ver punição pra esse soldado Rampa e sua gangue. Não vamos descansar enquanto a polícia militar punir com rigor esses policiais agressores e corruptos que se acham acima de todos.


 


Foi feito um boletim de ocorrência do adolescente, que teve escoriações pelo corpo e ferimento profundo na cabeça. O que mais me deixa indignado é a atitude deles depois do fato que passaram perguntando:
– Quem queria de ser o próximo?


 


Vamos coibir  esse tipo de atitude com respostas imediatas para que possamos viver numa sociedade mais justa e igualitária onde os homens exerçam os papéis do qual eles prometeram honrar  acima de tudo.


 


Um salve e axé


 



Kimzak Pretoman é rapper e educador social em Florianópolis, Santa Catarina.

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