Pela paz. Pela vida

Conflito entre Israel e Irã agrava crise humanitária, atinge civis inocentes e amplia o sofrimento do povo palestino.

Foto: EFE

Em pleno século XXI, assistimos o desenrolar de mais uma tragédia humana que poderia ter sido evitada. A guerra aberta entre Israel e Irã, iniciada em junho de 2025, é mais do que um confronto entre nações; é uma agressão direta aos direitos humanos e à dignidade de milhares de pessoas inocentes.

A cada dia que passa, os números de mortos e feridos crescem. As bombas e os mísseis atingem crianças, idosos, trabalhadores comuns, pessoas que têm apenas o desejo de viver em paz. Famílias são destruídas, cidades são devastadas com cicatrizes marcadas por gerações.

É inconcebível que, num mundo que se diz civilizado, o diálogo e a diplomacia continuem sendo substituídos por armas e destruição. O direito à vida, à segurança, à liberdade e à dignidade – pilares consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos – estão sendo brutalmente violados.

Além da tragédia imediata, essa guerra também intensifica o sofrimento de outro povo historicamente afetado: os palestinos. O conflito agrava ainda mais a situação na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, alimentando ciclos de violência que dificultam qualquer avanço na luta legítima por um Estado Palestino soberano e reconhecido.

A esperança por uma solução de dois Estados, baseada em diálogo e coexistência pacífica, fica cada vez mais distante. O povo palestino, já vítima de décadas de violações de direitos fundamentais, agora paga um preço ainda mais alto pela escalada militar entre Israel e Irã.

É urgente que a comunidade internacional, os organismos multilaterais e principalmente os próprios governos de Israel e Irã, compreendam que a guerra só gera mais violência, fome, deslocamentos forçados e miséria. A história já nos ensinou, de forma dolorosa, que o ciclo da guerra nunca traz soluções definitivas.

Devemos, mais do que nunca, levantar a bandeira da paz. A luta deve ser por cessar-fogo imediato, por negociações abertas, pela proteção dos direitos civis. A guerra nunca será a resposta. A vida humana, a paz e os direitos fundamentais precisam ser, sempre, a prioridade absoluta.

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