Quatro preocupações, quatro tarefas

A primeira preocupação é com o sucesso da campanha nacional unificada pela redução constitucional da jornada de trabalho, de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salários.

A grande tarefa que pode simbolizar o início da caminhada com o pé direito é a manifestação no dia 11 de fevereiro, segunda-feira, aqui em São Paulo e em várias outras cidades.


 



A segunda preocupação é com a votação, na Câmara dos Deputados das emendas à “lei das centrais”, depois que conseguimos derrotar, no Senado, a estapafúrdia proposta de um deputado disposto a criar caso e brilhar por 15 minutos.


 



A tarefa é a de mobilizar, novamente, as direções sindicais e os ativistas para fazermos sentir nosso peso em Brasília; embora existam sete medidas provisórias que têm precedência e trancam a pauta do Congresso, temos que, com atenção, acompanhar a cronologia das votações para acertarmos na data da viagem à Brasília. Tudo leva a crer que a votação deverá ocorrer na terceira semana de fevereiro; mas é preciso ficarmos atentos.


 



A terceira preocupação é com a elaboração conjunta de nossa proposta para a regulamentação da contribuição de negociação e para a criação do Conselho Nacional de Relações do Trabalho.


 



A tarefa é a de manter o rumo unitário dos encaminhamentos e apresentar, nos prazos combinados, uma proposta capaz de ser aprovada e que garanta a unidade.


 


A quarta e última preocupação é com uma eventual votação do veto presidencial à “Emenda 3”, agora que o presidente do Senado (e do Congresso) fala em “enxugar” os vetos acumulados (quase 900 vetos) e aponta exatamente o veto à “Emenda 3” como um dos alvos.


 



A grande tarefa, expressão da vontade unitária das centrais e de todo movimento sindical, seria no início do ano legislativo agendarmos visitas das direções sindicais aos presidentes do poder Legislativo para retomarmos o curso das negociações iniciadas logo depois do veto. Até porque o que os jornais noticiam como “vontade” do presidente do Senado é mais um capítulo do enorme lobby dos meios de comunicação contra o veto à “Emenda 3”.

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