Repúdio à baixaria

O famigerado Joseph Goebbels, propagandista de Hitler, ensinava que “uma mentira repetida mil vezes vira verdade”.
Com base nesse pressuposto ele disseminou o ódio.

Contra judeus e ciganos porque considerava que esses povos eram indignos de viverem sob a doutrina nazista. E contra os comunistas porque estes eram vistos como os principais inimigos de sua doutrina bestial.


 


A propaganda subliminar, mentirosa, desqualificadora e apócrifa sempre foi o principal instrumento utilizado por Goebbels e sua malta para atacar os adversários, reais ou imaginários.


 


Tomei conhecimento de um panfleto apócrifo intitulado “negócio de R$ 10 milhões”, que faria inveja a propaganda nazista. Sem qualquer autoria, faz conjecturas e duros ataques ao Jornal A Critica sem apresentar qualquer prova material do que afirma.


 


Não é a primeira vez e nem será a última, que essa prática sórdida frequentará as disputas eleitorais. O “caso Lurian” e o “caso Soraia” são recentes demais para que esqueçamos.


 


O “caso Lurian”, como se sabe, foi uma armação montada para evitar a vitória quase certa de Lula em 1989 na disputa contra Collor de Melo. E o “caso Soraia” foi uma farsa montada pelo grupo do candidato Amazonino Mendes (PFL) contra Serafim Corrêa (PSB), na disputa pela prefeitura de Manaus em 2004. Em ambos os casos o “marqueteiro” respondia pelo nome de Egberto Batista.


 


Nós mesmos já fomos vítimas dessa prática criminosa e covarde.


 


Qualquer crítica, fundamentada ou não, deve ser assumida publicamente. Os que se acobertam no anonimato são vermes, indignos de serem tratados como humanos. Não deveriam, a rigor, sequer merecerem esse libelo indignado. Se o faço é simplesmente para expressar o meu repúdio a essa prática criminosa e, ao mesmo tempo, expressar a minha solidariedade “A Crítica”, de quem se pode discordar, jamais negar o seu papel na sociedade amazonense.


 


Ademais, lembremos de Bertold Brecht que dizia: “primeiro eles vieram e prenderam os comunistas. Eu não reagi, nada tinha a ver com isso. Depois eles vieram e prenderam os padres e os operários. Isso era problema da igreja e dos sindicatos. Quando eles chegaram para me prender eu não tinha mais ninguém a quem pedir socorro”.


 


Hoje foi a Crítica, amanhã poderá ser você.

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