Ronaldinho se enreda ainda mais

“Em 2020 Ronaldinho foi preso e cumpre pena em um presídio no Paraguai por falsificação ideológica.”

O ex-jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira, o craque Ronaldinho Gaúcho, foi preso no Paraguai por algo bem mais complexo do que falsificação de documentos – o motivo revelado pela mídia brasileira. Estranhamente, o ministro da Justiça brasileiro, Sérgio Moro, tem pressionado seu colega paraguaio pela soltura do preso, numa postura pouco adequada ao posto que ocupa.

O ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo, precavido, tem revelado o teor das conversas à imprensa de seu país. Ele diz que Moro tem ligado várias vezes por dia, com perguntas sobre o ex-jogador e pedidos de soltura, com indagações sobre a possibilidade de pagamento de fiança. Numa das vezes, Acevedo disse que o caso estava com a Justiça.

No entanto, Moro arranjou motivos e irá ao Paraguai ainda antes do final de março, o que torna a situação de Ronaldinho ainda mais complicada, pois as autoridades guaranis não têm gostado dessas interferências. Na mídia de Assunção e outras cidades, são muitas as insinuações de que o ministro brasileiro faria parte da quadrilha investigada por lavagem de dinheiro e outros crimes conexos.

O rigor com que a Justiça paraguaia tem tratado Ronaldinho e seu irmão Assis, com algemas nas locomoções e detenção em presidio de segurança máxima, foi justificado pelo juiz Gustavo Amarrilla. “Está ficando claro o tamanho deste caso, com novas revelações. Não podemos correr o risco de essa investigação acabar por causa de uma fuga ou de uma saída do Paraguai”, disse ele, em entrevista.

O ministro brasileiro, ex-juiz federal, até agora não deu sinais de que Ronaldinho esteja sob investigação também aqui, já que o dinheiro que ele estaria lavando por lá pode ter origem no Brasil. Ao contrário, o ministro atua como advogado de defesa do ex-jogador, que foi nomeado Embaixador do Turismo pelo presidente da República brasileiro – um cargo ou função que ninguém disse o que faz ou pra que serve.

O presidente da República do Paraguai,  Mario Abdo Benitez, disse que “caia quem cair, vamos investigar este caso, porque temos que saber a verdade ”. Fica claro, pois, que não se trata apenas de falsificação de documentos, até porque, por acordos internacionais,  brasileiros entram no Paraguai com qualquer documento de identidade. O caso é bem mais amplo.

As demais pessoas envolvidas no caso, de várias nacionalidades, têm sido monitoradas no Paraguai, como parte de política de combate a organizações criminosas que sempre foram uma marca daquele país. Contrabando, tráfico de drogas e produtos eletrônicos, lavagem de dinheiro e outros crimes estão na lista.

Há quem diga que o governo paraguaio está se aproveitando da repercussão do caso pra difundir uma nova imagem do país, onde a lei é respeitada e as instituições públicas são íntegras. Pode até ser verdade, mas o fato é que tudo indica que as autoridades do vizinho país não irão refrescar, doa a quem doer. Tomara.

Venceu o prêmio Melhor jogador do mundo pela FIFA em 2004 e 2005, época em que viveu o grande auge de sua carreira.[4] Foi o primeiro futebolista (e ainda é o único) na história a ter conquistado Champions League, a Libertadores, a Copa do Mundo e a também ter sido eleito o Melhor do Mundo.[5]

Ganhou, em 2013, o prêmio de Rei da América, em eleição anual do diário El País, do Uruguai, desbancando Neymar e Maxi Rodríguez.[6]

Em 2020 Ronaldinho foi preso e cumpre pena em um presídio no Paraguai por falsificação ideológica.

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário, Roberto Assis, permanecerão presos preventivamente em Assunção, no Paraguai.  nNesta terça-feira, 10, o juiz Gustavo Amarrilla, não acatou o pedido da defesa do ex-jogador, que pretendia cumprir pena em regime domiciliar. Os irmãos Assis estão detidos desde o último sábado 6, acusados de entrarem no país utilizando documentos paraguaios adulterados.

“A investigação tem menos de uma semana. E está ficando claro o tamanho deste caso, com novas revelações. É de responsabilidade minha, do poder judicial, garantir a continuidade dessa investigação. Não podemos correr o risco de essa investigação acabar por causa de uma fuga ou de uma saída do Paraguai”, declarou o juiz Gustavo Amarilla.

O ex-jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira, o craque Ronaldinho Gaúcho, foi preso no Paraguai por algo bem mais complexo do que falsificação de documentos – o motivo revelado pela mídia brasileira. Estranhamente, o ministro da Justiça brasileiro, Sérgio Moro, tem pressionado seu colega paraguaio pela soltura do preso, numa postura pouco adequada ao posto que ocupa.

O ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo, precavido, tem revelado o teor das conversas à imprensa de seu país. Ele diz que Moro tem ligado várias vezes por dia, com perguntas sobre o ex-jogador e pedidos de soltura, com indagações sobre a possibilidade de pagamento de fiança. Numa das vezes, Acevedo disse que o caso estava com a Justiça.

No entanto, Moro arranjou motivos e irá ao Paraguai ainda antes do final de março, o que torna a situação de Ronaldinho ainda mais complicada, pois as autoridades guaranis não têm gostado dessas interferências. Na mídia de Assunção e outras cidades, são muitas as insinuações de que o ministro brasileiro faria parte da quadrilha investigada por lavagem de dinheiro e outros crimes conexos.

O rigor com que a Justiça paraguaia tem tratado Ronaldinho e seu irmão Assis, com algemas nas locomoções e detenção em presidio de segurança máxima, foi justificado pelo juiz Gustavo Amarrilla. “Está ficando claro o tamanho deste caso, com novas revelações. Não podemos correr o risco de essa investigação acabar por causa de uma fuga ou de uma saída do Paraguai”, disse ele, em entrevista.

O ministro brasileiro, ex-juiz federal, até agora não deu sinais de que Ronaldinho esteja sob investigação também aqui, já que o dinheiro que ele estaria lavando por lá pode ter origem no Brasil. Ao contrário, o ministro atua como advogado de defesa do ex-jogador, que foi nomeado Embaixador do Turismo pelo presidente da República brasileiro – um cargo ou função que ninguém disse o que faz ou pra que serve.

O presidente da República do Paraguai,  Mario Abdo Benitez, disse que “caia quem cair, vamos investigar este caso, porque temos que saber a verdade ”. Fica claro, pois, que não se trata apenas de falsificação de documentos, até porque, por acordos internacionais,  brasileiros entram no Paraguai com qualquer documento de identidade. O caso é bem mais amplo.

As demais pessoas envolvidas no caso, de várias nacionalidades, têm sido monitoradas no Paraguai, como parte de política de combate a organizações criminosas que sempre foram uma marca daquele país. Contrabando, tráfico de drogas e produtos eletrônicos, lavagem de dinheiro e outros crimes estão na lista.

Há quem diga que o governo paraguaio está se aproveitando da repercussão do caso pra difundir uma nova imagem do país, onde a lei é respeitada e as instituições públicas são íntegras. Pode até ser verdade, mas o fato é que tudo indica que as autoridades do vizinho país não irão refrescar, doa a quem doer. Tomara.

Venceu o prêmio Melhor jogador do mundo pela FIFA em 2004 e 2005, época em que viveu o grande auge de sua carreira.[4] Foi o primeiro futebolista (e ainda é o único) na história a ter conquistado Champions League, a Libertadores, a Copa do Mundo e a também ter sido eleito o Melhor do Mundo.[5]

Ganhou, em 2013, o prêmio de Rei da América, em eleição anual do diário El País, do Uruguai, desbancando Neymar e Maxi Rodríguez.[6]

Em 2020 Ronaldinho foi preso e cumpre pena em um presídio no Paraguai por falsificação ideológica.

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário, Roberto Assis, permanecerão presos preventivamente em Assunção, no Paraguai.  nNesta terça-feira, 10, o juiz Gustavo Amarrilla, não acatou o pedido da defesa do ex-jogador, que pretendia cumprir pena em regime domiciliar. Os irmãos Assis estão detidos desde o último sábado 6, acusados de entrarem no país utilizando documentos paraguaios adulterados.

“A investigação tem menos de uma semana. E está ficando claro o tamanho deste caso, com novas revelações. É de responsabilidade minha, do poder judicial, garantir a continuidade dessa investigação. Não podemos correr o risco de essa investigação acabar por causa de uma fuga ou de uma saída do Paraguai”, declarou o juiz Gustavo Amarilla.

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho
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