Tempestade e Bonança

Os fundamentos da macroeconomia brasileira, adotados nos últimos anos, estão permitindo que o país venha alcançando índices alvissareiros, no presente, tanto como para o futuro. Evidente que há, em todo esse contexto atual, uma grande dosagem de fatores e

Mas a grande verdade é que nos encontramos em uma fase de crescimento econômico, associada a um processo de desenvolvimento, com sucessivas taxas positivas de ofertas de empregos na cadeia produtiva nacional.


 


A ação concreta do Estado nacional começa a aparecer claramente à sociedade, aos trabalhadores, segmentos médios e ao empresariado. Os Estados regionais, e os municípios, vão recebendo investimentos federais que iniciam uma mudança visível no perfil da, quase estagnada, infra-estrutura do Brasil.


 


O aumento do Produto Interno Bruto Nacional, PIB, atingiu a faixa de 5,4% em 2007, superando os 3,8% de 2006. Uma tendência ascendente  nos últimos seis anos. Além disso, o país zerou a dívida externa, tornando-se credor. Destaca-se, no conjunto, o excelente desempenho da agroindústria nacional. 


 


Há um crescimento considerável nos setores elétrico, automotivo, na construção civil, no turismo, comércio, na incorporação ao mercado de mais brasileiros, através da expansão do crédito a dezenas de milhões de cidadãos de baixa renda.   


 


Os aglomerados subumanos, como as favelas, passam a receber, país afora, investimentos de grande porte em escolas, saneamento, postos de saúde, segurança. São projetos em andamento e do conhecimento da população.


 


Oscar Niemeyer, o nosso genial arquiteto, traça com suas linhas revolucionárias, a urbanização da Rocinha. Há outros empreendimentos, como no Complexo do Alemão, e em outras fábricas de marginalização intensa.


 


Contribuindo para a compreensão de que a criminalidade só será erradicada efetivamente, com emprego, escolas e oportunidades, que redirecionem a outros caminhos, os cinturões da miserabilidade que sobrevivem de sobras e ventos.


 


É inadiável o combate à brutal, humilhante, além de criminosa, concentração da renda. Mas, se superarmos o tornado econômico externo, motivaremos o país pela construção nacional, e presenciaremos o crescimento da auto-estima do povo brasileiro.

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