O incêndio do Museu Nacional é uma tragédia cultural, de enormes proporções, para o Brasil e para a humanidade. Comparável ao incêndio da Biblioteca de Alexandria, à destruição da cidade de Pompéia, à explosão dos Budas de Mianmar pelos Talibãs no Afeganistão.
Por Jandira Feghali e Alexandre Santini*
O incêndio do Museu Nacional é uma tragédia cultural, de enormes proporções, para o Brasil e para a humanidade. Comparável ao incêndio da Biblioteca de Alexandria, à destruição da cidade de Pompéia, à explosão dos Budas de Mianmar pelos Talibãs no Afeganistão.
Por Jandira Feghali e Alexandre Santini*
Fóssil de mulher, datado de mais de 11 mil anos, é uma das peças mais importantes da história natural do Brasil e faz parte do acervo do Museu Nacional do Rio.
Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã.
Então descobri que não tinha mais passado.
Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.
Por Eliane Brum*
O incêndio que durou seis horas no Museu Nacional ainda não teve a causa revelada, mas a tragédia já era anúnciada devido a falta de verba para a manutenção. A perda é irreparável; a reitoria da UFRJ e a direção do Museu Nacional vão tentar recuperar o que pode ser salvo
A destruição completa do Museu Nacional neste domingo (2), no Rio de Janeiro, chocou o mundo. O incêndio destruiu a mais antiga instituição científica do Brasil, 20 milhões de itens foram perdidos. Para o escritor português Valter Hugo Mãe, a tragédia é “da ordem do absurdo”.
Na sessão de abertura de inauguração da Academia Brasileira de Letras, em 1897, Machado de Assis disse no seu discurso: “não é preciso definir esta instituição. Iniciada por um moço, aceita e completada por moços, a Academia nasce com a alma nova, naturalmente ambiciosa”. A ABL, criada por um negro – Machado de Assis –, 124 anos depois continua sendo uma instituição cultural de moços, mas de moços brancos.
Por Julieta Palmeira*
Uma tragédia incalculável foi o incêndio no Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Seu presente de 200 anos foi cortes orçamentários como resultado da política de arrocho do governo Temer. O descaso com a memória e o patrimônio cultural levou à completa destruição de seu prédio e de cerca de 20 milhões de peças.
Por Thomas de Toledo, especial para o Portal Vermelho
O diretor de Preservação do Museu Nacional do Rio de Janeiro, João Carlos Nara, afirmou à Agência Brasil que o incêndio causa um “dano irreparável” ao acervo e às pesquisa nacionais. Ele acompanha de perto o trabalho dos bombeiros no local e disse que “pouco restará”, após o controle das chamas.
Por Renata Giraldi e Vitor Abdala, da Agência Brasil
A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), presidenta da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura, lamentou, através das redes sociais, o incêndio que devastou o Museu Nacional na noite deste domingo(2). Para a parlamentar, que também é presidenta nacional do PCdoB, a tragédia tem consequências irreparáveis para a história e para a cultura brasileira.
Um filme lançado recentemente que aborda o romance entre duas mulheres dentro de uma comunidade judaíca ortodoxa; mais um para uma lista de filmes
Por Alessandra Monterastelli*
Prosa, Poesia & Arte traz a publicação inédita da poesia “Resistir é preciso”, de Maria Aparecida Dellinghausen Motta. A autora é poeta, filósofa e membro do Conselho Editorial da Editora Autores Associados e Coordenadora do selo Ciranda de Letras.