O Vermelho no alvo de invasões

O Vermelho tem sido alvo recentemente de sucessivas e covardes invasões. Uma primeira investida, em 18 de abril, foi repelida, mas outras se sucederam nesta quarta e quinta-feira (8 e 9), com prejuízo para o trabalho do portal e para os internautas que o visitam.

Os invasores mutilaram os títulos e os primeiros parágrafos das matérias. Truncaram o visual das páginas. Tornaram a navegação lenta e em alguns casos impossível. Por fim, introduziram na programação do portal um programa malicioso, baixando no computador do internauta um virus do tipo trojan, a partir de um site com endereço eletrônico chinês (!). O Vermelho é primeiro a lamentar e desculpar-se pelos contratempos que possa ter causado, embora se trate de um virus fácilmente localizável e eliminável pelos programas antivirus usuais. Não houve adulteração do conteúdo de matérias.

Os resultados do Vermelho nesta quinta-feira – 25.258 visitas e as 98.665 páginas visitadas – indicam que as invasões não afetaram o interesse dos internautas pelo portal. Agradecemos também as numerosas mensagens com palavras de solidariedade, informações e sugestões.

Por medida de segurança suplementar, suspendemos temporariamente algumas áreas e funções que, por serem interativas, podem servir de porta para invasores. Por isso não estão funcionando no momento a seção Fala Povo, as áreas Fale Conosco, Busca e as enquetes. Retornarão na medida em que dispuserem de sistemas adequados de proteção ao portal e seus visitantes.

Na tarde desta sexta-feira (9),  um último ataque foi rechaçado e o portal funciona normalmente, sem contratemos. Nossa equipe de programação permanece empenhada em investigar a origem e o procedimento dos ataques, robustecer nosso sistema de segurança e prevenir ou repelir novas tentativas de invasão.

Desconhecemos as motivações de quem está usando seu tempo e seus conhecimentos técnicos para atrapalhar nosso trabalho. Objetivamente, o resultado perseguido é o mesmo que se tentou em um passado não muito distante, sob a ditadura militar, com a censura prévia, o pau-de-arara, a ''cadeira-deo-dragão'' e os ''desaparecimentos. Não deu certo naquele tempo. E não vai dar certo agora.

O Vermelho se orgulha de pertencer a um tipo especial de veículo de comunicação. Atende não a interesses comerciais ou promocionais, mas a compromissos jornalísticos e políticos, na sua acepção mais elevada, mais profunda e portanto mais teimosamente engajada. Continuaremos o nosso trabalho. Confiamos que o público da internet compreende e aprecia essa decisão.