Ao completar dois anos a mesa de diálogo entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Piedad Córdoba, ex-senadora e referência da Marcha Patriótica, analisa a fundo o processo de paz. Também argumenta seu apoio a Juan Manuel Santos, presidente colombiano, nas últimas eleições e avalia a etapa que atravessa o processo de integração regional.
Por Gerardo Szalkowicz, de Mariátegui para a Adital
Discretos sobre o sucesso dos governos latino-americanos de esquerda, os grandes meios de comunicação o são igualmente quanto… aos fracassos dos poderes conservadores… Aí incluídos os assuntos de segurança. Em setembro, 43 estudantes foram assassinados quando protestavam contra reformas liberais na educação.
Por Serge Halimi*, no Le Monde Diplomatique
A presidente do Chile, Michelle Bachelet, falou da tortura psicológica e espancamentos a que foi submetida em sua detenção em 1975 sob a ditadura de Augusto Pinochet, e explicou como a maturidade a ajudou a reconciliar-se com as dores do passado. Em uma reportagem especial transmitida na noite de quinta-feira pela TV chilena, a presidente relatou detalhes de sua passagem pelo centro de torturas Villa Grimaldi, depois de ser detida pela polícia política em 1975 junto a sua mãe, Ángela Jeria.
O governo da Venezuela promulgou neste sábado (15) cinco leis por via habilitante, como parte das ações propostas pelo presidente Nicolás Maduro para gerar um alto impacto social em benefício da população. Nesta semana, Maduro afirmou que os referidos instrumentos integram-se na estratégia para enfrentar a guerra econômica lançada pela ultra-direita contra o país.
Os presidentes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) se reunirão dia 5 de dezembro, em Quito, para inaugurar a sede do organismo, informou nesta sexta-feira o chanceler do Equador, Ricardo Patiño. Constituído em 2011, o grupo de 12 países contará com uma sede permanente no entorno de Quito, onde funcionará também a secretaria-geral exercida atualmente pelo ex-presidente colombiano Ernesto Samper.
Passaram-se onze anos desde o dia em que o então presidente venezuelano Hugo Chávez falou “sonho em me banhar em uma praia da Bolívia”, frase necessariamente eufemística de apoio à permanente postura boliviana de recuperar um território no Pacífico.
Por Hernán Uribe*, na Carta Maior**
Após uma semana no exterior, o presidente do México, Enrique Peña Nieto voltou para casa no início de novembro para enfrentar a pior crise política de seu governo. Protestos violentos surgiram depois que uma guarnição local de polícia sumiu com 43 alunos de Ayotzinapa, uma faculdade de ensino rural no estado de Guerrero. Como as investigações continuam, a crise evidenciou a violência e corrupção que dominam grandes partes do país.
Por Laura Carlsen, no Outras Palavras*
Algumas fotos de Ernesto "Che" Guevara tiradas após sua morte foram levadas à Espanha por um missionário. Quase cinquenta anos depois, as imagens foram divulgadas pelos familiares que guardaram os cliques feitos por um jornalista da AFP.
O governo da Bolívia e a companhia Red Eléctrica de España (REE) chegaram, nesta quinta-feira (13), a uma solução definitiva de controvérsias, após a nacionalização realizada em 2012, segundo informou o procurador-geral do país.
Como mais uma contribuição ao fim do conflito armado na Colômbia e a construção de um novo contexto político, os/as exilados/as do país sul-americano realizam o encontro "Constituinte pela paz e justiça social: exilados perseguidos pelo Estado e pelo paramilitarismo colombiano” entre os dias 13 e 14 de novembro, na cidade de Bilbao (Província de Vizcaya), no norte da Espanha.
Por Marcela Belchior, na Adital
A criminalização do protesto social e como esta tem um impacto mais severo no caso das comunidades indígenas. Respaldada por medidas legislativas, como a Lei nº 30151, que permite a impunidade em casos de violações de direitos humanos e pelo Decreto Legislativo 1095, que autoriza a intervenção das Forças Armadas para a manutenção da ordem interna, com ou sem declaração de Estado de Emergência por parte do Executivo.
O senado do Paraguai rejeitou e arquivou nesta quinta-feira (13) um polêmico projeto de lei apresentado pela minoria de esquerda sobre discriminação sexual, após quatro horas de intenso debate e manifestações a favor e contra nas proximidades do Congresso.