O pedido do ex-presidente do Peru Alberto Fujimori (1990-2000) de cumprir o restante de sua pena em prisão domiciliar será revisado em uma audiência no dia 25 de outubro. A informação foi divulgada no Twiteer pelo advogado Carlos Rivera, defensor legal dos familiares de 25 pessoas assassinadas em massacres durante o governo de Fujimori.
Um informe conjunto apresentado recentemente por três influentes centros de pesquisa e analise estadunidenses, especializados em estudos sobre o Hemisfério Ocidental – Centro para Política Internacionais (CIP), Grupo de Trabalho para Assuntos Latino-americanos (Lawgef), e o Bureau em Washington para Assuntos Latino-americanos (Wola) – revelou que o governo estadunidense tem favorecido o emprego de Forças de Operações Especiais em suas políticas de segurança relacionadas com a região.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) rejeitaram nesta sexta-feira (4) as "ameaças" do presidente do Senado, Juan Fernando Cristo, aos políticos que decidirem participar do diálogo de paz.
Os EUA abandonaram no Panamá um depósito com toneladas de armas químicas que sobraram de confronto militares durante o século 20. O arsenal – com substâncias como gás mostarda, gases asfixiantes e fósforo – foi deixado por tropas norte-americanas no distrito de San José após utilização durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a Guerra do Vietnã (1964-1975). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (4) pelo jornal El Pais.
Como repercute o fato de uma multinacional produtora de cigarros processar dois Estados soberanos porque a obrigam a escrever nas caixas que o fumo faz mal à saúde? Ou que uma petroleira processe uma república porque um tribunal da mesma condenou-a a limpar todo o tóxico que despejou na Amazônia durante anos? Aconteceu. Que processa são a Philips Morris e a Chevron; os processados, Uruguai e Equador.
Por Xavier Caño Tamayo*, no Centro de Colaborações Solidárias (Espanha)
Hoje em dia, sabe-se que a informação é um valioso insumo para fortalecer a transparência e a prestação de contas. Seu conhecimento e análise possibilita melhorar a qualidade do debate político e a participação cidadã, tão necessários nas sociedades onde predomina a propaganda, a demagogia e a manipulação da consciência coletiva.
Por Carlos Ayala Ramírez*, na Adital
A mesa de negociação entre o governo colombiano e os camponeses do Catatumbo entrou em uma pausa técnica na quinta-feira (3), depois de oito semanas de diálogo que avança em ritmo lento e com poucos acordos.
Os trabalhadores informais em minas do Peru continuam nesta quinta-feira (3) a greve sem prazo determinado e que já dura quatro dias em rejeição ao plano de formalização do governo, com o bloqueio da estrada que une o sul do país com o Brasil.
A Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) recusou nesta quinta-feira (3), nas Nações Unidas, a adoção de regulações e medidas que criminalizam os migrantes. O bloco de 33 países, presidido temporariamente por Cuba, interveio através de seu representante permanente na Organização das Nações Unidas (ONU), Rodolfo Reyes, no Diálogo sobre Migração e Desenvolvimento.
Pelo menos 80 pessoas ficaram feridas e outras 75 foram presas durante um protesto na Cidade do México na quarta-feira (2) para lembrar o Massacre de Tlatelolco. O protesto, que já é uma tradição, neste ano se realizou com o apoio de professores e sob um forte esquema de segurança. Os manifestantes tomaram as ruas para exigir justiça
Com 108 votos a favor e 25 contra, a Assembleia Legislativa do Equador aprovou nesta quinta-feira (3) a exploração de petróleo na região amazônica, dentro do Parque Nacional Yasuní. Com a decisão, o país poderá iniciar a extração de petróleo, antes uma área de preservação ambiental, que tem reservas de 920 milhões de barris. A sessão que liberou a exploração durou dez horas. Do lado de fora da Assembleia, manifestantes protestaram contra a decisão.
A expulsão, feita pelo presidente Nicolas Maduro, da chefe da missão diplomática dos EUA na Venezuela, Kelly Keiderling Franz e de dois de seus funcionários evidencia o recrudescimento do plano para derrubar a Revolução Bolivariana. Maduro assegurou ter provas do envolvimento dos estadunidenses na sabotagem contra a economia nacional e o setor de elétrico.
Por Angel Guerra Cabrera*