A delegação de paz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP), que está reunida com representantes do governo colombiano em Havana, capital de Cuba, declarou solidariedade com a causa dos antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos há 15 anos.
Na véspera do cumprimento do prazo de um ano do pré-aviso feito pela Venezuela à Convenção Americana de Direitos Humanos, que entra em vigor nesta terça-feira (10), o presidente Nicolás Maduro confirmou que seu país abandonará a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Maduro disse na segunda-feira (9), que o organismo se converteu em um instrumento de perseguição contra os governos progressistas da América Latina e do mundo.
No dia 4 de setembro de 1970, o Chile elegeu a Salvador Allende, apoiado na aliança socialista-comunista, para ser presidente, por um mandato de seis anos, com um programa socialista. O centro do programa era a nacionalização dos 150 maiores conglomerados econômicos, o que na prática significaria expropriar o eixo fundamental do grande capital nacional e estrangeiro no Chile.
Por Emir Sader*, na Carta Maior
O vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, disse nesta segunda-feira (9) que o governo do país espera iniciar nos próximos dias, as negociações para pôr fim ao conflito armado com o Exército da Libertação Nacional (ELN).
O Conselho do Parlamento do Mercosul expressou nesta segunda-feira (9) seu “repúdio” à espionagem dos EUA das conversas da presidente Dilma Rousseff, chamando-a de uma “clara ofensa à soberania do Brasil”. Em reunião na qual faltaram os delegados da Venezuela, membro do Mercosul junto com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, os componentes do Conselho manifestaram o “veemente repúdio” às atividades de espionagem dos Estados Unidos na região.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a acusar nesta segunda-feira (9) a oposição do país de manter uma estratégia para “desestabilizar e levar o país a um colapso total”. Ele disse que o plano do qual suspeita, tem apoio dos Estados Unidos.
Desde 1961, assim que tomou posse, o presidente John F. Kennedy nomeou um comitê encarregado das eleições que ocorreriam três anos depois no Chile. Segundo pesquisa da Comissão Church do Senado estadunidense [1], era composto por altos funcionários do Departamento de Estado, da Casa Branca e da CIA. Esse comitê foi reproduzido na embaixada dos EUA em Santiago, capital chilena. O objetivo era impedir que o candidato socialista, Salvador Allende, ganhasse as eleições [2].
Começou nesta segunda-feira (9) em Havana, Cuba, o décimo quarto ciclo de discussões entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP), pelo fim do conflito. A expectativa é de que o segundo ponto em discussão – a participação política dos membros da guerrilha – avance e que seja firmado algum acordo sobre o tema.
O assunto não está encerrado, mas o firme repúdio manifestado pela presidenta, Dilma Rousseff, e pelo Itamaraty à fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina é importante para que não haja dúvidas de que o governo brasileiro em nenhum momento pactuou com essa aberração diplomática.
Por José Dirceu, no Sul21
Raúl Prebisch (1901-1986) Economista argentino, dirigiu a Cepal desde sua fundação em 1948. Com Celso Furtado promoveu teoria do planejamento estratégico para o desenvolvimento com base nos abundantes recursos nacionais.
Por Alicia Bárcena e Antonio Prado*
A historiadora britânica Tania Harmer, da London School of Economics, foi quem descobriu a existência dos papéis diplomáticos chilenos que descrevem a participação do Brasil no golpe de 1973. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a historiadora revela como a ditadura instaurada no Brasil foi usada de modelo pelos chilenos.
Por Roberto Simon, em O Estado de São Paulo
Promovida por mais de 50 organizações, a Semana pela Paz na Colômbia, realizada entre os dias 8 e 15 de setembro, começou com um chamado de apoio ao diálogo entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP). A jornada busca abrir caminho para uma paz estável e duradoura, após cinco décadas de conflito armado, político e social.