Há algumas semanas, no México, cresce e se difunde uma espécie de palavra de ordem “revolucionária”: o importante, escrevem e dizem muitos, é tirar definitivamente do poder o Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou, em um primeiro período entre 1929 e 2000, durante 71 anos, e, mais recentemente, seis anos com o presidente Enrique Peña Nieto (2012-2018), em fim de mandato.
Por Luis Badilla
“Que derrota?! Oito milhões de colombianos livres e em pé. Aqui não há derrota. Por ora não seremos governo”. Assim o candidato Gustavo Petro, que não venceu as eleições presidenciais deste domingo (17), na Colômbia, definiu o resultado eleitoral. Porém, mesmo com o otimismo da esquerda – que pela primeira vez chegou tão longe – o acordo de paz firmado entre a Farc e o governo corre riscos assim que Iván Duque, representante da extrema-direita, assumir a Casa de Nariño.
Por Mariana Serafini
O partido da ex-guerrilha Farc se pronunciou sobre o resultado das eleições presidenciais da Colômbia, realizadas neste domingo (17). Os ex-guerrilheiros demonstraram disposição para se reunir com o novo presidente, Iván Duque, a fim de debater o acordo de paz firmado com o governo de Juan Manuel Santos.
Neste domingo (17) 52,86% dos colombianos aptos a votar foram às urnas para escolher entre dois projetos completamente distintos e quem venceu foi o candidato do Partido Centro Democrático, Iván Duque, com 53,95% dos votos. Apoiado por Álvaro Uribe, o candidato representa a extrema-direita com um programa que ameaça os acordos de paz. Por outro lado, temos Gustavo Petro, o ex-prefeito de Bogotá que contabilizou nesta votação mais de 8 milhões de votos, o equivalente a 41,83%.
A violência e as mentiras são hoje as duas armas principais utilizadas pela direita internacional e particularmente a deste hemisfério para pretender destronar os governos progressistas que em Nossa América resistem à atual investida neoliberal orquestrada desde os Estados Unidos.
Por Patricio Montesinos
Neste domingo (17), os 36.227.267 colombianos habilitados poderão eleger seu próximo presidente entre Iván Duque (Centro Democrático) e Gustavo Petro (Colômbia Humana). Além disso, a partir de 7 de agosto, pela primeira vez, uma mulher ocupará a vice-presidência, seja Martha Luzia Ramírez (Partido Conservador) ou Ángela María Robledo (Aliança Verde), respectivamente.
Guillermo Javier González*
Após duas eleições marcadas por denúncias de fraude e de uma ampla reforma no sistema eleitoral realizada em 2014, a democracia mexicana será posta à prova no próximo 1º de julho, quando o povo irá às urnas para eleger seus novos governantes e legisladores. O desafio é superar a desconfiança que pesa sobre o sistema eleitoral mexicano, após os pleitos de 2006 e 2012, quando foram eleitos Felipe Calderón (2006) e o atual mandatário Enrique Peña Nieto (2012).
Por Fânia Rodrigues
Nesta quinta-feira (14) a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou o projeto de lei que despenaliza o aborto até a 14ª semana de gestação. A sessão, que durou quase 23 horas, contou com 129 votos a favor do projeto, que agora segue para votação no Senado. Se aprovado, mulheres argentinas poderão realizar a interrupção voluntária da gravidez até a 14ª semana, de forma segura.
O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais na Colômbia, no último 27 de maio, trouxe um cenário que nem Melquiades em seus papiros poderia prever um ano e meio atrás.
Por Aldo Jofré Osorio*
São multidão — muitas, com menos de vinte anos. Tomam as ruas. Exigem, batucam e dançam. Querem o direito ao aborto e o fim de um mundo governado por homens ricos e tristes.
Por Coletivo Lavaca
Nesta quinta-feira (14), o presidente Nicolás Maduro anunciou a nova vice-preisdenta do país, Delcy Rodriguez, que até então era a líder da Assembleia Nacional Constituinte. A principal missão de Delcy será impulsionar o diálogo com a oposição para superar a crise política que o povo venezuelano enfrenta.
De acordo com a Anistia Internacional, na Argentina são realizados, em média, entre 486 mil e 522 mil abortos clandestinos ao ano, que são, ademais, a principal causa de mortalidade materna em províncias como Salta, Jujuy e Chaco, que duplicam a taxa a nível nacional. Claro que as cifras variam segundo as oportunidades de acesso (ou não) à saúde.