A realização da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) continua encalacrada. Num visível jogo de chantagem, os barões da mídia ameaçam deixar este fórum democrático de debate — o que só confirma que eles não têm qualquer compromisso com a tal “liberdade de expressão” — para impor suas propostas de temário e delegados.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Rebatendo o editorial da Folha de S.Paulo em que o jornal pede o fechamento da TV Brasil, o jornalista Aziz Filho, gerente de Jornalismo da emissora no Rio de Janeiro e secretário geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ), foi ao contra-ataque. Em artigo, declarou que o investimento na informação de qualidade tem retorno garantido para todos — e não para poucos.
O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, afirmou na segunda-feira (3), em São Paulo, que a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) será realizada, mesmo se o setor empresarial se retirar das discussões. “Não há nenhuma possibilidade de não ocorrer a Conferência de Comunicação, da mesma forma que a de Educação. Todas as conferências vão ocorrer”, afirmou Dulci, em entrevista a Lúcia Rodrigues, da Caros Amigos.
O portal Vermelho promoverá, nesta sexta-feira (7), um debate que considero de suma importância para a questão da democratização da mídia, onde o tema principal é como enfrentar o calhamaço de informações abjetas produzidas pela imprensa golpista do país.
Por Carlinhos Medeiros, no Bodega Cultural
O microblog Twitter conquistou 7 milhões de novos visitantes somente no último mês de junho, contabilizando um total de 44,5 milhões de visitas únicas, em todo o mundo. Os dados, divulgados na terça-feira (4) pela empresa de estatísticas comScore, aponta um crescimento grandioso da rede no período de um ano.
A mídia comercial brasileira, copiadora número um da matriz CNN, que transmite em espanhol, para toda a América Latina, bombardeou os leitores/espectadores/ouvintes com críticas ao governo venezuelano que, na semana passada, encerrou a transmissão de 34 emissoras de rádio naquele país. Não faltaram os comentários raivosos sobre a "ditadura chavista" e muito menos as entrevistas — à exaustão — com os representantes da direita golpista da Venezuela falando da "falta de democracia" de Hugo Chávez.
Por Elaine Tavares*, na Adital
O Conversa Afiada já propôs uma teoria sobre a renovada fúria da Globo e das Organizações (?) Globo contra o Governo Lula. A hipótese imediata é a convocação para dezembro de uma Conferência sobre Comunicação, que pode — “pode” é a melhor expressão — criar uma “Lei da Comunicação de Massa”.
Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada
A mesma mídia covarde que hoje apregoa compromisso com a liberdade de imprensa — em ataques torpes ao governo Lula e especialmente a outros governos do continente, como o da Venezuela — acovardava-se durante a ditadura. O Estadão ainda exerceu resistência à censura. Mas não é justo esquecer que quando Fernando Gasparian, diretor de Opinião, impetrou mandado de segurança contra a censura em 1973, o mesmo Estadão, através de seu diretor Ruy Mesquita, ficou atemorizado, negando-se a ser parte da causa.
Por Argemiro Ferreira, em seu blog
A inquestionável crise da mídia brasileira se choca com um processo de maior democratização da sociedade brasileira o que, por si só, deveria levar a pensar o caráter tanto da imprensa no Brasil, quanto da própria democracia entre nós.
Por Emir Sader, em seu blog na Carta Maior
Por razões econômicas e ideológicas, a mídia hegemônica adora explorar os escândalos políticos. A crise mais recente é que a atinge o Senado Federal, no qual as denúncias das graves distorções se fundem com objetivos eleitoreiros marotos – que só os ingênuos não percebem.
Por Altamiro Borges, em seu blog
O presidente do Conselho Curador da TV Brasil, Luiz Gonzaga Belluzzo, declarou que pretende entregar o cargo — mas depois de conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na avaliação de Belluzo, deixar o conselho sem informar o presidente seria uma “tremenda falta de educação”.
Como sempre, a Folha de S.Paulo e a mídia hegemônica não dão ponto sem nó. A reportagem da Folha sobre a crise na EBC, publicada nesta quinta-feira (30) sob o título “Tela Fria”, não era desinteressada e muito menos procurava informar os acontecimentos envolvendo as renúncias de membros do conselho curador da EBC e as dificuldades de implantação da rede pública de televisão no país, como ficou explicito no editorial desta sexta, "TV que não pega".
Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a Palavra