A esquerda bem informada
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Mídia

Governo recua e anula mudança na Presidência da EBC

Não durou nem um dia a decisão do presidente em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de exonerar o jornalista Ricardo Melo da presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e indicar para o seu lugar Laerte Romoli, que participou da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG) e chefiou a comunicação da Câmara dos Deputados na gestão de Eduardo Cunha. A mudança havia sido anunciada no Diário Oficial na manhã desta sexta (02), mas foi revista à tarde, em uma edição extra da publicação.

Mídia brasileira construiu narrativa novelizada do impeachment

Eis que a profecia autorrealizável se cumpriu. “PT deixa o governo após 13 anos” é a frase-slogan de triunfo de um grupo político 4 vezes derrotado nas eleições e estampado neste 31 de agosto de 2016 no site da Globo, deixando claro o que estava em jogo no impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Por Ivana Bentes*, no The Intercept

Time: Impeachment de Dilma é início da crise do Brasil, não o fim

Matéria publicada pela Time magazine nesta sexta-feira (2) analisa que o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, primeira mulher brasileira eleita para o cargo, deve desencadear uma crise política ainda maior que a anterior. A quarta maior democracia do mundo está dividida entre a esquerda e a direita como nunca antes visto. Talvez pela narrativa de golpe, ou pela crise econômica e política já existentes ha mais de um ano, opina a publicação.

O golpe da mídia e a luta pela democratização da comunicação

A doutrinação diária dos meios de comunicação hegemônicos no Brasil, realizada sistematicamente nos últimos 13 anos, reuniu alguns elementos que levaram à consumação do golpe deste dia 31 de agosto.

Por Renata Mielli
 

STF derruba vinculação horária e beneficia emissoras

As emissoras de televisão receberam nesta quarta-feira (31) o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) para veicular em qualquer horário da grade programas sem diferenciação do público. Para a corte basta inserir o caractere com a classificação indicativa. “Ou seja, agora as tevês podem exibir conteúdos impróprios ao meio dia”,  afirmou Renata Mielli, coordenadora Geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). 

Por Railídia Carvalho

Imprensa alemã sobre impeachment de Dilma: "Uma injustiça histórica"

A cassação do mandato da presidenta Dilma Rousseff, como conclusão de um processo que durou nove meses, repercutiu na imprensa alemã na quarta (31/8) e quinta-feira (1º/9). Os mais importantes jornais e revistas do país questionaram a legitimidade do impeachment, classificado-o com um processo com motivação política. A imprensa tratou Temer como "vaidoso" e "sedento de poder" e destacou que ele nunca teria a chance de ganhar uma eleição.

El País retrata em editorial: "Golpe baixo no Brasil"

Diferentemente da comemoração da imprensa brasileira após a destituição da presidenta eleita Dilma Rousseff, a repercussão do caso na mídia internacional, com um processo de impeachment fraudulento, foi retratado com prudência e a avaliação é que tal como foi conduzido, haverá imensos prejuízos às instituições brasileiras e à legitimidade democrática no país, o que pode refletir inclusive na América Latina. Foi o que opinião o El Pais em seu editorial sobre o título "Golpe baixo no Brasil".

Golpe consumado. Agora é #ForaTemer

O “golpe dos corruptos” foi consumado no início da tarde desta quarta-feira, 31 de agosto de 2016. O usurpador Michel Temer – sem voto, sem legitimidade e rejeitado pelos brasileiros, segundo todas as pesquisas – será o novo “presidente” imposto pelo colégio eleitoral do Senado, que também exerceu a função de tribunal de exceção ao afastar uma presidenta democraticamente eleita e que não cometeu nenhum crime de responsabilidade.

Por Altamiro Borges

Renata Mielli: Fortalecer mídia alternativa e unificar forças

A coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, lembrou que a partir desta quarta-feira (31) ganha força um novo programa de governo, que começou a se instalar no país desde o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Para a jornalista, a destituição da presidenta pelo Senado nesta quarta (31) deve servir à unificação radical das forças progressistas e populares e ao fortalecimento da mídia independente. 

Por Railídia Carvalho

Boechat: É um dia que eu preferia que não existisse, é uma ruptura

Ao vivo pelas redes sociais e no seu comentário matinal na rádio Bandeirantes, o jornalista Ricardo Boechat comentou sobre essa quarta-feira (31), dia em que o Senado Federal vota pelo afastamento definitivo da presidenta da República Dilma Roussff, eleita em outubro de 2014 pela maioria dos eleitores brasileiros. Hoje é “um dia triste”, “não há o que comemorar”, comentou.

Como a mídia conservadora sequestra a democracia

Neste dia seguinte (30) ao histórico momento em que a presidenta eleita fez a sua defesa diante dos senadores – a qual será solenemente ignorada pela maioria dos 'julgadores' -, peço licença para utilizar alguns exemplos do estado onde nasci, o Rio Grande do Sul, para demonstrar uma das maneiras através da qual a mídia conservadora sequestra a democracia brasileira.

Por Pedro Breier 

Glenn Greenwald detona Michel Temer em telejornal norte-americano

O jornalista norte-americano Glenn Greenwald fez uma análise sucinta dos acontecimentos do Brasil para o telejornal “Democracy Now” (“Democracia Já”), da TV NPR dos Estados Unidos. A apresentadora pede esclarecimentos a Greenwald, que reside no Rio de Janeiro, sobre a votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ele começa dizendo que há uma enorme diferença entre Dilma e o golpista Temer.

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