Como se comportou a imprensa brasileira durante o final de fevereiro e no início de março deste ano? Como medir sua reação diante da crise agravada pela condução coercitiva de Lula (4/3)? Qual foi a tendência (ou viés) revelada nos maiores veículos de comunicação brasileiros naquela semana? O que dizem as estatísticas do Manchetômetro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)?
Por Sergio da Motta e Albuquerque*, no Observatório da Imprensa
A 2ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na quinta-feira (10) proibir de uma vez por todas a publicidade de alimentos dirigida às crianças. Segundo o portal Migalhas, em foco estava a campanha da Bauducco “É Hora de Shrek”. A ação do Ministério Público de São Paulo teve origem em denúncia do Instituto Alana, que alegou a abusividade da campanha e o fato de se tratar de nítida venda casada.
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) publicou nota oficial reafirmando o compromisso da entidade com a democracia e condenando a "espetacularização midiática", que desinforma e "macula o compromisso ético da profissão, que é a busca da verdade, causando graves prejuízos ao exercício da cidadania", diz o documento.
O “Pátria Armada – História da Legalidade”, de autoria de Fernando Brito, secretário de Imprensa de Brizola, mostra como, embora de natureza militar, o golpe de 1964, era essencialmente oligárquico e midiático, como o destes dias, que pretende ter um desfecho com a passeata deste domingo (13), em diversas cidades brasileiras.
Os promotores do Ministério Público de São Paulo, notórios pela inépcia para investigar os elos políticos dos bilionários escândalos nas mais de duas décadas de governos do PSDB no estado, ganharam visibilidade internacional com a denúncia e o pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O advogado do ex-presdeinte Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin Martins, divulgou nota neste domingo (13) na qual crtitica a cobertura que a Rede Globo fez da denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo contra seu cliente. Para a defesa de Lula, a emissora não foi isenta e "usou de recursos televisivos para conferir credibilidade a uma denúncia frágil".
O esquenta para as marchas golpistas começou nas páginas dos jornais paulistas. No decadente Estadão, um editorial mais violento do que o de 1964 criticava neste domingo os petistas, definidos como “quase marginais”, chamou sindicalistas de “turma de boas-vidas” e disse que seguidores de Lula são “desesperados” que atuam contra “a maioria de brasileiros honestos”.
Por Rodrigo Vianna
Uma pesquisa da empresa norte-americana eMarketer sobre gastos com publicidade comprova que os tempos realmente estão mudando no setor de comunicações. Segundo o estudo, no ano que vem, pela primeira vez na história, os gastos com publicidade digital devem superar os anúncios na TV nos Estados Unidos.
Desde que foi criado, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), chama a atenção da sociedade para se debater "o perigo do monopólio dos meios de comunicação", como ameaça à democracia como um todo. Nesta terça-feira (8), a entidade ressalta, por meio de nota pública, o agravamento desta crise política causada pela "total falta de isenção dos meios de comunicação" que têm realizado um verdadeiro "ataque ao direito dos cidadãos à informação plural e diversa".
O ato em defesa da liberdade de expressão e contra a tentativa da Rede Globo de censurar blogs e mídias alternativas acontece a partir das 19 horas desta segunda-feira (7), na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Entre os convidados, os senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Lindbergh Farias (PT-RJ), a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), além de Camila Marques (Artigo 19); Rosane Bertotti (FNDC) e Celso Schröder (Fenaj).
O Canal Curta! celebra o Dia Internacional da Mulher com programação especial que vai debater o feminismo, o aborto e o espaço conquistado pela mulher no mundo de hoje. Documentários, entrevistas e vídeos serão exibidos durante todo o mês de março, com destaque para o filme “Fim do Silêncio”, de Thereza Jessouroum, no dia 18 de março, sobre aborto inseguro com depoimentos dramáticos de mulheres, que contam, sem rodeios, como e por que abortaram, sem esconder rosto nem identidade.
A Rede Globo, da bilionária famiglia Marinho, chegou a um ponto de não-retorno! Com a “condução coercitiva” do ex-presidente Lula na sexta-feira (4), forjada pelo fascista que “faz a diferença” Sergio Moro, ela decidiu apostar todas as suas fichas no golpe. Ela segue com a tática de “sangrar” Dilma e “matar” Lula, mas não descarta a própria tese da derrubada do governo eleito democraticamente em outubro de 2014.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
