Em um terreno de aproximadamente 1 milhão de metros quadrados, na zona sul da capital paulista, quase 8 mil famílias acampam em barracas de lona, desde o dia 29 de novembro, para reivindicar o direito à moradia digna. A ocupação, que começou há pouco mais de um mês, com cerca de 2 mil famílias, já quadruplicou. Além disso, cerca de 2,5 mil famílias aguardam vaga em uma lista de espera, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Dando continuidade às manifestações que mobilizaram o país no último ano, aconteceu nessa quinta-feira (9) a Plenária do Fórum de Lutas no Rio de Janeiro. Tendo como eixo central a construção coletiva do 2º Grande Ato Contra o Aumento da Passagem no estado, o fórum terá início às 18 horas no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, na região Central, o objetivo é debater e deliberar as pautas dos movimentos sociais na construção de uma mobilização coletiva.
A Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, vinculada à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), informou nesta quinta-feira que solicitou ao site de vendas MercadoLivre informações sobre o autor de uma postagem que anuncia a venda de negros por R$ 1. Segundo o ouvidor nacional, Carlos Alberto Silva Júnior, a intenção é encaminhar os dados ao Ministério Público Federal (MPF) para que seja oferecida denúncia.
Temas considerados prioritários pelas centrais, a redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário terão dificuldades de avançar este ano no Congresso, avalia o analista político Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Mulheres entram no mercado de trabalho, mas com empregos menos qualificados, com menor espaço de decisões e exercício do poder e com salários mais baixos. As mulheres brasileiras tiveram avanços importantíssimos no mercado de trabalho e, nesses últimos anos, passaram a ocupar posições de destaques em diversas áreas.
Raimunda Leone*, na seção Opinião Classista do Portal CTB
Quando publicou Casa-Grande & Senzala em 1933, Gilberto Freyre não tinha a seu dispor um grande volume de dados sociológicos sobre a população brasileira. O IBGE foi criado um ano depois e o Ipea apenas na década de 1960.
Por Miguel Martins, na Carta Capital
Em meio a hippies oferecendo pulseiras e brincos na Praça da República, no centro de São Paulo, senegaleses vendem miniaturas de esculturas de rinocerontes, hipopótamos e girafas. “Não tem baobá, mas tem ébano”, explica um deles, com um acentuado sotaque francês, para um cliente.
Por Gisele Brito, na Rede Brasil Atual
Moradores e comerciantes da Favela do Metrô, às margens da Avenida Radial Oeste, nas imediações do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, voltaram a protestar na noite da última quarta-feira (8), desde às 21h, contra as remoções de casas na comunidade e do comércio irregular que se instalou naquele trecho ao longo de mais de 20 anos. Na última terça-feira (7) a via foi interditada por duas manifestações no mesmo dia: uma pela manhã e outra à noite.
Advogados do Movimento Parque Augusta vão protocolar na tarde desta quarta-feira (8) ação para que portões do terreno de 24 mil m² na rua Augusta, no centro de São Paulo, sejam abertos a população. Consta na escritura da área, de 1986, que o acesso ao bosque dentro do terreno seja livre, mas desde de 28 de dezembro os portões que garantiam o trânsito de pedestres foram fechados.
Os trabalhadores demitidos pela General Motors (GM), em São José dos Campos, interior paulista, fizeram nesta quarta-feira (8) uma assembleia e decidiram fortalecer as mobilizações contra as demissões anunciadas em dezembro pela montadora. Em seguida, partiram em passeata até a prefeitura para protestar.
"Eu não tenho nada contra negros. Eu gosto deles. Gosto tanto que acho até que cada um deveria ter o seu!" – essa frase, acompanhada por gargalhadas dos que almoçavam conosco, foi disparada pelo pai de um amigo quando abordaram o tema preconceito. As risadas revelaram não o racismo, mas o bom humor daquela família de classe média paulistana.
Por Jornalismo Wando*
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e as demais centrais que integram o Coletivo Sindical de apoio ao Grupo de Trabalho “Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical” promoverá, no dia 1º de fevereiro, um ato unitário em São Bernardo do Campo, que relembrará os 50 anos do golpe de 1964.