Quando teve início a Revolução Industrial na Inglaterra, no século 18, as fábricas contratavam trabalhadores sem nenhum direito. A jornada de trabalho chegava a 18 horas por dia. Não existiam benefícios.
Por Sérgio Miranda*
O realismo da literatura latino-americana tem sido descrito como fantástico. Mas está solidamente ancorado na vida concreta em nossos países.
Por José Carlos Ruy
Políticas educacionais e mais investimentos levaram à queda no analfabetismo, universalização da frequência à escola fundamental, redução do trabalho infantil e aumento de matrículas na universidade. A austeridade da era Temer põe tudo isso em risco.
Por Patricia Andrade de Oliveira e Silva*, no Brasil Debate
Por meio de sua página nas redes sociais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou a acreana Gleici Damasceno por sua vitória no BBB, programa da TV Globo. "Quando é no voto, a gente ganha sempre", afirmou Lula.
“Aos amores e às amoras”
Essa é a dedicatória do livro “Amora”, de Natalia Borges Polesso, que ganhou o Prêmio Jabuti em 2016. A obra composta por 33 contos entra como destaque latino-americano na literatura por muitos outros motivos além do prêmio: estética, forma, política. Não à toa a autora está na lista Bogotá-39, que elege os melhores de autores do continente com menos de 40 anos
Por Alessandra Monterastelli
Para lançar o seu novo livro, o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) concedeu entrevistas a diversos jornais. O destaque em todas as matérias publicadas não é o conteúdo das 238 páginas da obra “Crise e Reinvenção da Política no Brasil”, mas o seu inconformismo patológico com o fato de Luiz Inácio Lula da Silva ser o presidente mais popular da história do Brasil.
Por Dayane Santos
Sindicalistas do setor metalúrgico ligados a diversas centrais, que formam o Movimento Brasil Metalúrgico, se reuniram na manhã desta sexta-feira (20), em São Paulo, e fizeram um balanço positivo das campanhas salariais já realizadas no cenário da "reforma" trabalhista, cuja revogação eles defendem. Mas querem avançar no debate sobre uma política de "reindustrialização" do país.
Segundo o advogado trabalhista, Magnus Farkatt, há um equilíbrio entre as decisões judiciais que favorecem e as que decidem contra os sindicatos no caso da contribuição sindical. Para ele, que é assessor da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, a mídia quer fazer parecer que há um favorecimento aos sindicatos. “Não há um festival de liminares em favor dos sindicatos.
Por Railídia Carvalho
Autor de romances policiais e do aclamado “O Homem Que Amava Os Cachorros” (2009), o escritor cubano Leonardo Padura esteve no Brasil no final de 2017 para ministrar o curso “Para que se escreve um romance?”, no qual esta repórter esteve presente. Nele, o cubano alinhou sua visão ao pensamento do autor tcheco Milan Kundera que vê o romance como uma forma de explicar os comportamentos da condição humana, ou seja, de explicar a vida.
Por Verônica Lugarini
Romances curtos com narrativas diretas e sem rebuscamento são atributos da escrita do escritor chileno Alejandro Zambra. Ele faz parte de uma geração de novos autores que são conhecidos como os filhos da ditadura chilena, pois cresceram sob o olhar repressor do Estado comandado pelo general Augusto Pinochet que derrubou o então presidente do país Salvador Allende (1973) por meio de um golpe.
Por Verônica Lugarini
Se nos anos 60 e 70 a América Latina teve o boom da literatura fantástica, hoje os jovens escritores fazem da crueza do cotidiano urbano seu principal impulso. Há dez anos, o Hay Festival publica a lista Bogotá-39, onde são eleitos os melhores escritores latino-americanos com menos de 40 anos. Em 2017, a argentina Samanta Schweblin foi um dos destaques, também considerada uma das 20 melhores escritoras contemporâneas de língua hispânica.
Por Mariana Serafini
Ainda não assisti "327 Cuadernos" (2015), documentário de Andrés Di Tella sobre o escritor argentino Ricardo Piglia. "Os cuadernos" (capas pretas, das marcas Triunfo e Congreso) são os diários de Piglia, escritos desde 1957, quando o autor tinha 16 anos e se muda com a família de Adrogué – na Grande Buenos Aires – para Mar del Plata. Piglia escreveu os diários até perto de sua morte, em 2017. A escrita, ele diz nos cadernos, se parece mais com mania do que com vocação.
Por Luís Fernando Pereira*