Em 18 de março de 1871, artesãos e comunistas, trabalhadores e anarquistas, tomaram a cidade de Paris e estabeleceram a Comuna. Esse experimento radical de autogoverno socialista durou 72 dias, antes de ser esmagado num massacre brutal que estabeleceu a 3ª República francesa. Mas socialistas, anarquistas e marxistas nunca deixaram de discutir o significado daquela ação.
Por Manu Goswami
O descaso com a industrialização do país é uma das mais irresponsáveis atitudes do governo Bolsonaro. Informações da Fundação Getúlio […]
O documentário francês, “Driblando a Democracia”, dirigido por Thomas Huchon, descreve com detalhes a trama que envolve as fake news do fascismo.
O presidente dissolveu o Congresso. O Congresso, por sua vez, convocou uma sessão extraordinária e aprovou o afastamento do presidente. Uma parlamentar assumiu a presidência e foi “reconhecida” pelo congresso dissolvido. Em apoio à decisão presidencial, a população exige novas eleições legislativas. Tudo isso aconteceu em poucas horas na noite desta segunda-feira (30) no Peru e agora o país tem dois chefes de Estado e um parlamento fechado. Uma crise sem precedentes.
Por Mariana Serafini*
Em meio a uma salva de saudações de armas, a República Popular da China celebrou seu 70º aniversário nesta terça-feira (1º) com um grande desfile militar e uma parada de massa de 100 mil pessoas, manifestando ao mundo sua total confiança como país socialista para alcançar a modernização à maneira chinesa. Por Agência Xinhua
Ouso enfiar minha colher no debate sobre a reforma da Previdência. Desconfio que a reforma é anacrônica. Anacrônica porque desconsiderava o terremoto tecnológico e financeiro que está a abalar os “velhos” mercados de trabalho da Era Fordista. Construídos sobre as garantias de estabilidade das relações salariais e das políticas econômicas nacionais de pleno emprego, os “velhos” mercados de trabalho sucumbiram às peripécias do Velho Capitalismo.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News quer convidar o médico Drauzio Varella para falar sobre as notícias falsas envolvendo vacinas. O requerimento foi apresentado pelo deputado Rui Falcão (PT-SP). Enquanto o pedido do parlamentar de oposição visa a esclarecer padrões de fake news, a base governista procura tumultuar a CMPI. É o caso da deputada bolsonarista Caroline de Toni (PSL-SC), que apresentou diversos requerimentos, numa manobra para desviar o foco da Comissão.
Pessoas em situação de pobreza e de extrema pobreza têm tido dificuldade em acessar o programa Bolsa Família no governo Bolsonaro. Isso porque, após dois anos, o programa social voltou a ter fila de espera. Enquanto o Executivo alega falta de recursos, deputados do PCdoB afirmam que, na verdade, é falta de “humanidade do governo antipovo”.
Num discurso de improviso nesta terça-feira (1º) a um grupo de garimpeiros, na entrada do Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que o interesse de outros países não é na Amazônia, no índio e “nem na porra da árvore”, é no minério.
Por Iram Alfaia
Um dos maiores acontecimentos do século XX comemora hoje 70 anos, a proclamação da República Popular da China. De 1949 para cá, a fisionomia do planeta mudou. As mudanças foram espantosas, radicais, estonteantes. A sonhada esperança por uma forma de vida socialista, inovadora, permanentemente criativa, que garantisse progresso e desenvolvimento, e que inspirasse caminhos novos ao mundo, de repente foi engendrada e explode exuberante no antigo Império do Meio. Por Haroldo Lima
Ao discursar na comemoração dos 70 anos da Revolução Chinesa realizadas neste dia 1º de outubro, na Praça da Paz Celestial, em Pequim, o presidente Xi Jiping exaltou o que chamou de grande evento que “mudou completamente o trágico destino do povo pobre, fraco e intimidado da China ao longo dos últimos cem anos”. Xi afirmou que “a nação chinesa embarcou em um grande trajeto para realizar o grande rejuvenescimento”.
Em 2019 o insulto parece ter se tornado parte da forma de governar o Brasil. A injúria mais recente lançada pelo chefe do Executivo brasileiro Jair Bolsonaro foi direcionado à alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, Michelle Bachelet, exclamando que a comissária defende “direitos de vagabundos”.
Por Matheus Ribeiro Pereira* e Eduardo Barbabela**