O Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Cuba, composto por congressistas brasileiros de diversos partidos, foi reinstalado oficialmente nesta terça-feira (24), durante encontro na Câmara dos Deputados, que reuniu lideranças políticas, movimentos sociais e representantes diplomáticos de vários países.
Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
A parte mais difícil de fazer uma resenha sobre o discurso do presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (24), na abertura da 74ª Assembleia Geral da ONU, é ter que ouvir e depois ler o discurso. Porém, mesmo depois deste penoso processo, resta uma forte sensação de incredulidade. Por Wevergton Brito Lima
Numa live na rede social, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) diz que Bolsonaro mentiu descaradamente para o mundo no seu discurso na ONU nesta terça-feira (24). Na sua opinião, foi um pronunciamento ideológico e que falou para um pedaço do país.
A presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, criticou o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PSL) realizado nesta terça-feira (24) em Nova Iorque, na abertura da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Para ela, o presidente brasileiro “faz uma ode cada vez mais ao autoritarismo”.
A revista Marie Claire e o Instituto Avon promovem a segunda edição do Prêmio Viva – Pela vida de todas as mulheres, que acontece no dia 25 de novembro, na Sala São Paulo, na capital paulista. Nesta edição, a ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) é uma das finalistas e aparece em destaque em reportagem publicada nesta terça-feira (24).
Correspondentes estrangeiros ressaltam discurso ultranacionalista do presidente do Brasil, chamado de “arrogante” e de adotar tom “calamitoso”.
Por Olímpio Cruz
O Brasil está em luto pela morte da pequena Ághata Félix, de apenas 8 anos, assassinada com um tiro de fuzil, em operação policial realizada no Complexo do Alemão. Foi o nono caso de crianças vítimas da política de segurança do governo do Rio de Janeiro, em 2019. A linha adotada pelo governador Wilson Witzel é de verdadeiro extermínio contra a população das comunidades pobres, sob o pretexto de combate ao tráfico de drogas.
Roberto DaMatta, destacado estudioso da cultura brasileira, afirma que o “sabe com quem está falando?”, que tanto ecoa no cotidiano do cidadão comum, revela um rito informal de autoridade na vida social do país. Trata-se de um autoritarismo rotineiro, especialmente nos momentos em que os “donos do poder” têm seus interesses pessoais confrontados.
*Felipe Santa Cruz
Ao se pronunciar pela primeira vez sobre o assassinato de Ághata Felix, 8, o governador Wilson Witzel (PSC-RJ) falou em “caso isolado” e afirmou que não se pode transformar a morte de crianças em “palanques eleitorais”. Especialistas discordam. “Toda morte provocada por agentes do Estado se trata, sim, de um tema da política. O assassinato [de Ághata] é efeito de uma política de morte que o estado do Rio está implementando”, afirma a professora Haydée Caruso, da UnB (Universidade de Brasília).
O Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, contestou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro que, ao discursar na Assembleia Geral da ONU, nesta terça (24), acusou os médicos cubanos que trabalharam no programa Mais Médicos de serem agentes com objetivo de implantar uma ditadura no Brasil.
Numa primeira avaliação, o discurso do presidente Jair Bolsonaro na ONU foi falso e terá impacto danoso para a imagem internacional do Brasil. Foi falso porque negou a realidade que os dados mostram e que o mundo inteiro conhece: cresceram o desmatamento e as queimadas na Amazônia no primeiro ano da administração Bolsonaro. Além de falso, o discurso foi desastroso.
Por Kennedy Alencar
Em sua fala na ONU nesta terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso com viés ideológico e repleto de mentiras. Atacou países, imprensa, exaltou a ditadura militar e criticou o líder indígena Raoni Metuktire, que estaria sendo manipulado por nações que teriam interesses na Amazônia. Em nenhum momento falou de união ou conciliação. Para líderes da oposição, foi um vexame ao país nas suas relações internacionais.
Por Iram Alfaia