Desde seu início, o governo Bolsonaro surpreendeu e chocou pelo baixo nível cultural de seus componentes e pelas opiniões tresloucadas de seus mentores. Sob certo aspecto, parecia a composição burlesca de um teatro de comédia com palhaços chinfrins. Mas apenas parecia – porque o palco desse teatro bufa era o governo do Brasil.
Por Haroldo Lima*
Cada vez mais à direita na cena política nacional, o ex-social-democrata PSDB vai escancarar sua feição mais conservadora sob o comando do governador paulista, João Doria. Segundo a Folha de S.Paulo, o congresso nacional do PSDB, neste sábado (7), em Brasília, trará acenos ao eleitorado bolsonarista, além de mais ataques aos servidores públicos e a outros segmentos.
As deputadas federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ) entraram com uma representação na PGR (Procuradoria Geral da República) pedindo a suspensão da nomeação de Roberto Alvim para o cargo de secretário especial de Cultura do governo federal. À frente de uma gestão obscurantista, marcada pela censura e pela perseguição cultural, Alvim ainda é alvo de investigação criminal no Ministério Público Federal (MPF).
“As comunidades exigem justiça! Paraisópolis pede socorro.” Este é o sentimento exposto na faixa de abertura no ato de terça-feira (4/12) em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo (SP). Organizado pela união de moradores “Nova Paraisópolis”, dois dias depois do massacre que causou a morte de nove inocentes, o protesto reuniu em torno de 400 pessoas.
Por Camilla Lima (texto) e Thaynan Diniz (fotos)*
Uma “formação de pessoas comuns de esquerda dispostas a se engajar na política para transformá-la”. Assim se apresenta o Movimento Comuns, lançado nesta quinta-feira (5) por Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), candidata à vice-presidenta em 2018. O Comuns quer fortalecer a “luta das ruas” para “renovar a política”. Será um movimento amplo e autônomo, uma resistência unitária, ativa no Brasil inteiro. “É preciso colocar as pessoas comuns dentro da política”, proclamou Manuela.
Por André Cintra
A Coalizão Direitos na Rede – entidade que reúne 37 organizações da sociedade civil pela promoção do acesso, da privacidade e da liberdade de expressão na Internet – acaba de lançar a cartilha Liberdade de Expressão Online e o Papel do Marco Civil da Internet. O objetivo é amplificar o diálogo com parlamentares, comunicadores, operadores do Direito, empresas e demais organizações da sociedade civil.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) exige na Justiça que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, prove declarações recentes de que há "crimes de produção de drogas" e "plantações de ervas" em universidades.
Tesões provocadas por Washington são respaldadas por líderes europeus.
O presidente da Câmara dos Deputados da Bolívia, Sérgio Choque, denuncia o golpe de Estado que afastou o presidente Evo Morales “a partir da pressão dos setores ligados à direita, com a perseguição de dirigentes, queima de residências de deputados e senadores, e mais o sequestro de familiares”. Nesta entrevista exclusiva a Leonardo Wexell Severo*, de La Paz, Bolívia, Sérgio condena o assassinato de manifestantes, “cruelmente alvejados pelas balas do Exército”.
Ao lado de trabalhadores e universitários, os indígenas foram os protagonistas nesta quarta-feira (4) do terceiro dia de greve geral na Colômbia. As grandes paralisações nacionais protestam contra medidas econômicas e sociais do governo do presidente Iván Duque, no poder há 16 meses. Conforme pesquisa divulgada no mesmo dia, 70% dos colombianos reprovam a gestão do atual mandatário, e 74% concordam com os protestos.
A Comissão de Seguridade da Câmara aprovou por unanimidade o Projeto de Lei Nº 3.842/2019, de autoria da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que pune a conduta de quem divulgar ou propagar, por qualquer meio, notícias falsas sobre as vacinas componentes de programas públicos de imunização.
No Brasil, quase 11 milhões de jovens de 15 a 29 anos não estão ocupados no mercado de trabalho e nem estudando ou se qualificando, de acordo com a Pnad Contínua, suplemento Educação, realizada pelo IBGE. Esse grupo, que representa 23% da população do país nessa faixa etária, ficou conhecido como “nem-nem” – um termo que se tornou controverso e, por isso, seu uso vem sendo evitado.