A pressão dos trabalhadores sobre as reformas de Michel Temer tem levado o governo a dar satisfações diárias aos trabalhadores. Nesta segunda-feira (19), em evento das seis principais centrais, em São Paulo, o ministro Ronaldo Nogueira disse que não vai haver retirada de direitos. Na opinião dos dirigentes, o movimento sindical deve intensificar a pressão para combater qualquer retrocesso, principalmente, se há sinais de que o governo pode decidir para o empresariado.
Por Railídia Carvalho
Em seu primeiro discurso na Organização das Nações Unidas como presidente do Brasil, nesta segunda (19), Michel Temer afirmou que “o acolhimento de refugiados é uma responsabilidade compartilhada”, defendeu a solução negociada de crises políticas para prevenir o deslocamento forçado – e inflou os dados sobre refugiados no país, afirmando que o Brasil recebeu 95 mil pessoas sob este status, enquanto o próprio governo contabiliza 8.800 refugiados.
O juiz é a autoridade máxima dentro de campo, o homem do poder. Raramente volta atrás quando apita e não adianta contestar, senão leva cartão. Mas a sua autoridade é exercida com base nas regras futebolísticas, não pode ser segundo suas próprias conveniências.
Por Penélope Toledo*
A despeito de toda a torcida dos veículos de comunicação que se engajaram no projeto Temer-Meirelles, a economia brasileira segue em estado de apatia absoluta.
Candidata à Prefeitura do Rio, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) criticou a seletividade das investigações da Lava Jato. "O problema, que nos chama a atenção, é a seletividade. Aécio Neves já está citado em oito delações (…) Michel Temer está delatado em quatro delações. Romero Jucá teve uma gravação dizendo que queria o impeachment para parar a Lava Jato. A cúpula do PMDB… Por que só se acusa o Lula, e ainda sem provas?", questionou.
O texto abaixo transcrito é a aula inaugural do professor Luis Fernandes ministrada no dia 5 de setembro deste ano, para alunos do Instituto de Estudos Sociais e Políticos do Rio de Janeiro (Iesp). Em sua exposição, o professor Luis Fernandes vai às raízes políticas e geopolíticas do impeachment, chamado por ele pelo nome correto da terminologia política: golpe.
Luis Fernandes*
O racha dentro das forças que apoiaram o impeachment fica mais claro a cada dia. Nesta segunda (19), foi a vez do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), externar suas divergências em relação à gestão Michel Temer. Em debate na Bovespa, ele teceu críticas à Proposta de Emenda Constitucional 241, que limita o crescimento dos gastos públicos e é considerada prioritária pelo governo federal. Para Alckmin, a medida pode acabar com o investimento público e sobrecarregar estados e municípios.
Em uma medida incomum, o novo presidente do Brasil Michel Temer decidiu não participar encerramento dos Jogos Paraolímpicos depois que manifestantes o vaiaram tanto no desfile do Dia da Independência, em Brasília, no dia 7 de setembro, quanto na cerimônia de abertura naquele mesmo dia.
Por Marieke Riethof, no The Independent
Dentro da já polêmica e ainda desconhecida reforma trabalhista que o governo Temer quer promover, uma medida é símbolo do retrocesso que se tenta impor aos trabalhadores. Para agradar ao empresariado, a gestão defende a aprovação de um projeto que “flexibiliza” a CLT e permite que acordos entre sindicatos e empresas se sobreponham à legislação. Relator da matéria, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB) diz que a proposta é “perversa”, ameaça direitos e só atende aos interesses do capital.
A política militarizada tem como paradigma o mero enfrentamento pelas armas. Constrói, na categoria dos 'bandidos', um inimigo a ser vencido e exterminado, disseminando o falso antagonismo entre direitos humanos e segurança pública.
Por Anderson Duarte*
A eleição parlamentar na Federação Russa efetuada no domingo (18) terminou com a vitória do situacionista Rússia Unida, com mais de 54% dos votos e 203 deputados eleitos pelo sistema proporcional. A segunda força política do país continua sendo o Partido Comunista da Federação Russa (PCFR).
Por consequência do licenciamento da presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, devido a compromissos eleitorais como candidata à prefeitura de Santos, a entidade será presidida pela primeira vez por uma mulher negra. A jovem Moara Correa conta ao Portal Vermelho nesta segunda-feira (19) um pouco da sua trajetória militante e os desafios da gestão, em um contexto de golpe e retirada de direitos.
Por Laís Gouveia