Em seu primeiro pronunciamento após o segundo turno das eleições, a deputada federal (PCdoB-RJ) Jandira Feghali fez um contundente discurso sobre o rumo da luta do campo democrático e popular na política nacional, afirmou que a campanha eleitoral nas ruas foi muito simbólica. "Foi uma campanha belíssima de muitos brasis. Quantos sotaques gritaram Manu e Haddad", elogiou.
A deputada Augusta Brito (PCdoB), procuradora especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Ceará, qualificou como misoginia a postagem feita por um servidor do legislativo estadual e apoiador de Jair Bolsonaro que chamou de vadias as mulheres que votaram em Fernando Haddad. A parlamentar afirmou que cobrará medidas à Mesa Diretora e à Justiça.
Anunciados os resultados do segundo turno do pleito presidencial, é natural que sejam aceleradas as tratativas e as negociações em torno da formatação da versão 1.0 do futuro governo do Capitão Bolsonaro. Por mais que estejamos a dois meses da posse, o novo presidente avança na definição de nomes estratégicos na composição ministerial.
Por Paulo Kliass *
As centrais sindicais voltam a se reunir nesta quinta-feira (1º) para fazer um balanço das eleições. Entre os temas que serão tratados está a reforma da Previdência Social que o governo de Michel Temer pretende colocar em votação ainda neste ano. Em conversa com o Portal Vermelho Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), reiterou nota das centrais divulgada em setembro. “Se botar para votar o Brasil vai parar”.
Por Railídia Carvalho
Deputados do PCdoB criticaram, nesta terça-feira (30), a postura do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), ao afirmar que tiraria verba governamental destinada à publicidade de veículos que o criticassem. A fala de Bolsonaro, durante entrevistas à Record, Band, SBT e Globo na segunda-feira (29), fazia referência ao jornal Folha de S.Paulo, que denunciou, após o primeiro turno, um esquema de caixa2 que, supostamente, favoreceu Bolsonaro nas eleições deste ano.
Por Christiane Peres
Para eles, modelo já se mostrou falho em outros países por retirar rendimentos do trabalhador e assegurar lucro apenas para os setores bancário e de seguros.
Em série de entrevistas nesta segunda (29), presidente eleito defendeu liberação o porte de armas para defender "a vida e a "liberdade" e voltou a falar em "kit gay" para justificar declarações homofóbicas.
A taxa de desemprego caiu e a ocupação aumentou no trimestre encerrado em setembro, mas isso aconteceu praticamente sem criação de vagas formais, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE.
O governo da Colômbia negou, na noite desta segunda-feira (29), que o país tenha sugerido ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) uma aliança militar para derrubar o governo do venezuelano Nicolás Maduro. A informação da existência da proposta foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo.
Para o economista Guilherme Mello, as primeiras declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro e de seu futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, indicam que o início de governo será de “muita confusão”. Ele prevê ainda uma boa dose de “estelionato eleitoral”. De acordo com o professor da Unicamp, as 48 horas pós-eleição repetiram o que se viu na campanha: “palavras abstratas e pouca informação sobre o que será feito”. Na sua avaliação, é provável que a gestão finde por descontentar aliados.
A escola de samba Estação Primeira de Mangueira desfila na Sapucaí em 2019 com um samba enredo que exalta a luta do povo brasileiro em defesa das liberdades. “Eu quero um país que não está no retrato” conta a luta de Marielle Franco, de Dandara, Luisa Mahin, da revolta dos malês em um Brasil que é feito de Lecis e Jamelões. “É na luta que a gente se encontra”, dão o recado os compositores. Hoje mais do que nunca.
O país se pergunta o que pode esperar do governo de Jair Bolsonaro (PSL), eleito presidente na noite de domingo (28). Somente uma coisa é certa, sem sombra de dúvidas: nada bom sairá das mãos desta figura grotesca.
Por Eric Nepomuceno*